Um negócio transparente

casos_sucesso_pag50_mkt176_Transporta muitas das bebidas e dos alimentos que consumimos no nosso dia-a-dia. Raras vezes damos importância às embalagens de vidro. Mas devíamos, ou não fosse a BA Vidro responsável pela movimentação de quatro biliões de embalagens por ano.

Unicer, Heineken, AB Inbev, Damm (segmento de cervejas), Unilever, Nestlé, Hero, Kraft (alimentação), Sogrape, Freixenet, Garcia Carrion, Bacardi (vinhos), Coca-Cola, Schweppes, Pepsico e Compal (refrescantes) são dos principais clientes da BA Vidro. Empresa que actua na área da produção de embalagens de vidro e que responde por um volume de vendas anual de 351,3 milhões de euros, num crescimento de 5,9% face a 2009. Com cinco fábricas em Portugal e Espanha, é o segundo maior fornecedor ibérico e o principal em Portugal na sua área de actuação. «A nossa estratégia sempre se distinguiu por uma aposta séria na excelência operacional e controlo absoluto de custos e por uma orientação para a criação de valor para o cliente», assegura Pedro Lopes, administrador e membro da direcção executiva da BA Vidro, com a responsabilidade dos “Mercados” – marketing, vendas, planeamento e serviço ao cliente. A inovação de produtos e processos e a proximidade com o cliente são os pilares da estratégia comercial. «É em momentos adversos e difíceis que mais se reafirma a nossa decisão estratégica e mais se observam os efeitos dessa proximidade», comenta o responsável, que sublinha o facto de a BA estar empenhada em inovar em todas as frentes. A estratégia passa ainda pela expansão da carteira junto de clientes de menor dimensão em Portugal, Espanha, França e Itália. «É importante esta base alargada de clientes, que vão desde produtores de vinho do Douro a adegas cooperativas alentejanas, ou dos fabricantes de conservas espanhóis aos produtores de Champagne, em França», sublinha Pedro Lopes. Ao todo, a empresa tem mais de 700 clientes activos, com uma concentração nos grandes utilizadores de embalagens, tendo os primeiros 73 clientes representado 80% das vendas em 2010.

Apesar das condições adversas que influenciaram a actividade no mercado doméstico, uma vez que a procura de vidro acompanhou a queda geral da economia, foram atingidos os objectivos traçados, sobretudo por via do aumento das exportações, já que «o consumo no mercado europeu teve uma evolução mais positiva que em Portugal e Espanha». Para o corrente ano, a empresa prevê um crescimento moderado nas vendas, por limitação da capacidade de produção.

PARA LER O ARTIGO NA ÍNTEGRA CONSULTAR EDIÇÃO IMPRESSA Nº176

Artigos relacionados