Um iogurte pode não ser um iogurte? Ler e interpretar rótulos é cada vez mais tendência
O mundo nutrição evoluiu, chegando ao ponto em que a preocupação não é simplesmente o que comer, mas sim qual a melhor versão de um alimento escolher. Destaca-se a importância de ler cuidadosamente os rótulos dos produtos, já que nem todos os produtos dentro de uma mesma categoria são iguais em termos de composição e qualidade.
Fran Susin, um dietista conhecido no Instagram e citado pelo El Confidencial, alerta para a falta de transparência de alguns produtos no supermercado, indicando que há certos itens rotulados como iogurtes, por exemplo, que podem ser na verdade sobremesas lácteas sem propriedades probióticas. Neste sentido, o profissional advoga por uma maior consciência por parte dos consumidores sobre os aditivos e a composição dos alimentos que compram.
Nesta óptica, surge a tendência “realfooding”, que se concentra na qualidade dos alimentos em vez de apenas contar calorias. Carlos Ríos, fundador do Realfooding.com, defende alternativas mais saudáveis e critica os produtos que são promovidos como saudáveis, mas que na verdade contêm ingredientes pouco sãos, como açúcares refinados e gorduras processadas.
Como forma de tentar combater a lacuna de informação desta área, surge uma plataforma que ganha cada vez mais força no momento de interpretar o rótulo de um produto: a Yuka. Esta avalia produtos através de códigos de barras, embora tenha limitações relativas ao seu foco nos nutrientes em vez dos ingredientes.