Um em cada três portugueses sofre de stress e ansiedade

Os níveis de stress e ansiedade têm vindo a “aumentar exponencialmente” entre a população portuguesa, uma tendência que se agravou com a pandemia de Covid-19. A conclusão é do estudo TGI da Marktest, que revela que 2,2 milhões de inquiridos referem ter sentido estes sintomas durante o ano passado.

Este número representa 29,6% do universo composto pelos residentes no continente com idades entre os 15 e os 74 anos, o que significa que 1/3 dos portugueses nestas idades teve estas queixas de saúde.

De acordo com a Marktest, o número de portugueses que sente stress/ansiedade quase duplicou em relação ao período pré-pandemia, tendo sido “em 2020 e 2021 que se observou um crescimento exponencial deste indicador, que passou de 16,5% em 2019 para 30,3% em 2021”. Apesar de, nos últimos dois anos (pós-pandemia), ter havido um ligeiro recuo neste indicador, o número mantém-se “mesmo assim bastante acima do registado em 2019”.

A vaga de 2023 do estudo TGI da Marktest conclui ainda que a situação é “muito diferenciada entre os dois sexos”. Entre as mulheres inquiridas, 34,1% assumiu ter sentido algum tipo de stress e ansiedade ao longo do ano passado. No universo masculino, esse número baixa para 24,8%.

Apesar de tudo, é ao nível da idade que mais diferenças se observam: mais de metade dos jovens inquiridos entre os 15 e os 24 anos disse sofrer de stress ou ansiedade; já nas faixas etárias mais velhas, esse valor não ultrapassa os 22,2%.

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