TikTok reforça combate ao discurso de ódio
Depois de ser acusado de facilitar a propagação de conteúdos nazis e associados à chamada “supremacia branca”, o TikTok arregaça as mangas e garante que irá reforçar o combate ao discurso de ódio. Numa publicação partilhada hoje no seu blog, a rede social indica que irá prestar mais atenção a linguagem em código e a símbolos que possam estar a ser usados para disseminar uma ideologia racista, por exemplo.
Segundo a CNBC, o TikTok já removia conteúdos com discurso de ódio relativamente a neo-nazis, mas agora quer alargar as restrições a publicações de áreas vizinhas, como é o caso do “nacionalismo branco” ou da teoria do “genocídio branco”. Também não haverá espaço para movimentos como “identitarismo” ou “supremacia masculina”.
Desinformação sobre judeus famosos, por exemplo, também não será permitida no TikTok, bem como conteúdos que contenham estereótipos prejudiciais relativamente a muçulmanos ou outras comunidades – como terapias de conversão ou ataques a pessoas LGBTQ+.
O TikTok tem mais de 10 mil pessoas em todo o Mundo a trabalhar na área de segurança, incluindo profissionais dedicados a rever e moderar os conteúdos partilhados na plataforma. A rede social chinesa recorre ainda a algoritmos de inteligência artificial para assinalar e remover conteúdos ofensivos.