TikTok e Polígrafo juntos na verificação de factos em conteúdos sobre as eleições legislativas
Falta menos de um mês para que os portugueses sejam chamados a escolher quem irá governar o País durante os próximos quatro anos. Entre debates e programas eleitorais, as redes sociais surgem como um recurso para ficar a par daquilo que cada partido defende, mas num mar de informação por vezes nem tudo o que se ouve e lê é exactamente fidedigno.
É a pensar nisso que o TikTok se une ao Polígrafo, plataforma dedicada à verificação de factos. Com esta parceria, os conteúdos relacionados com as eleições legislativas na rede social serão revistos pela equipa do Polígrafo e, por uma questão de precaução, enquanto o conteúdo está a ser verificado ou quando não pode ser comprovado através da verificação de factos, torna-se inelegível para recomendação nos feeds “Para si”. Além disso, os conteúdos não comprovados serão rotulados como tal e será pedido aos criadores que não partilhem potenciais informações enganosas.
Também como forma de ajudar a garantir que o TikTok é uma plataforma “que une as pessoas através de conteúdo criativo e divertido”, foram tomadas medidas para restringir a promoção paga de conteúdo político no TikTok. Especificamente, não é permitida a promoção política paga, a publicidade política ou a angariação de fundos por parte de políticos e partidos políticos, incluindo anúncios pagos tradicionais e criadores que recebem compensação para apoiar ou opor-se a um candidato a um cargo.
O TikTok levou também a cabo a remoção de informações erradas sobre processos cívicos e eleitorais, independentemente da intenção. Isto inclui desinformação sobre como votar, como se registar para votar, os requisitos de elegibilidade dos candidatos, os processos de contagem de votos e certificação de eleições e o resultado final de uma eleição. Outros conteúdos eliminados dizem respeito a ameaças violentas, incitamento à violência, discurso e comportamento de ódio, promoção de ideologias de ódio e assédio, incluindo assédio contra trabalhadores eleitorais. Há mais de 6 mil pessoas dedicadas à moderação de conteúdos nas línguas da UE.