Thingle. é a nova app portuguesa de artigos em segunda mão

Há uma nova aplicação portuguesa de artigos em segunda mão no mercado. Chama-se Thingle. e é dedicada a artigos tecnológicos, vestuário e coleccionáveis. Todos os produtos são vistos por um especialista antes de serem entregues ao comprador, garantindo assim a sua qualidade e a segurança do processo de compra.

O processo é simples: todos os artigos comprados na Thingle. são recolhidos em casa do vendedor e levados a um dos parceiros especializados da plataforma, que os vai testar e garantir que estão em conformidade com o estado descrito no anúncio de venda. Se tudo estiver em condições, o artigo é entregue ao comprador e o dinheiro é entregue ao vendedor, se não, este último tem a opção de lhe ver retornado o artigo ou de o reparar no parceiro especializado Thingle.

A plataforma pode ser utilizada tanto por consumidores como por marcas especializadas em produtos requalificados ou em segunda mão, funcionando como uma loja online. A Thingle. recebe uma comissão de 6 % do valor final, que inclui preço de venda, avaliação e taxas de envio do produto.

O projeto nasceu em 2022, imaginado por João Pedro Neto, que convidou João Martins e Pedro Filipe para se juntar. Mais tarde chegaria Gonçalo Costa e o quarteto lançaria então os primeiros esboços da plataforma, tendo sido distinguidos em 2022 como uma das melhores startups nacionais pela Startup Portugal, o que lhes deu a oportunidade de apresentar o projecto na Web Summit.

Este ano, a Thingle. foi já finalista do programa Triggers da Casa do Impacto (um programa de aceleração de novas ideias sustentáveis), foi uma das vencedoras dos Vouchers para Startups – Novos Produtos Verdes e Digitais, do IAPMEI, e foi também escolhida pela Djassi África (plataforma que apoia os afro-empreendedores) para estar de novo presente na Web Summit em 2023.

«A Thingle. nasce da ideia de criar uma plataforma que respondesse a uma necessidade do mercado, que é a segurança quando se compra em segunda mão, especialmente produtos tecnológicos, com um processo inovador e um serviço de qualidade que melhore a vida das pessoas e ao mesmo tempo seja um projecto sustentável e que promova bons hábitos de consumo», diz, em comunicado, João Pedro Neto, CEO e fundador da Thingle.

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