The Famous Fest é visto como benchmark
Cerca de três mil pessoas estiveram na LXFactory, nos passados dias 30 de Setembro e 1 de Outubro, para ver o inesperado acontecer. A sexta edição do The Famous Fest juntou humor, música, cinema, poesia e clubbing no mesmo espaço, oferecendo ao público a oportunidade de ver ou ouvir combinações improváveis.
Organizado pela The Famous Grouse, em parceria com a H2N, o The Famous Fest é um evento único na Europa e, de acordo com Diana Lopes, Brand manager da PrimeDrinks, é visto como benchmark. Por apenas se realizar em Portugal, recebe pessoas de outros países que querem ver e perceber o que acontece neste festival que tem algo especial, além da programação: «É algo único porque não somos uma marca que patrocina um festival. Somos uma marca que organiza um festival.»
Tendo em conta a sua posição enquanto evento a ter em conta, seria de esperar que o modelo fosse exportado para outros mercados em que a marca de whisky está presente. Diana Lopes contou à Marketeer, à margem do festival, que «é algo que todos os anos é falado e avaliado», mas que ainda não aconteceu. «Continuamos a ser os únicos.»
Pensado para atrair um público mais jovem, o The Famous Fest quer mudar a imagem que o whisky foi adquirindo enquanto bebida que se bebe depois do jantar. Por isso mesmo, oferece uma selecção de cocktails que contam com o whisky como ingrediente principal. Diana Lopes explica que o whisky é, de facto, excelente para consumir sob a forma de digestivo, mas que «quando entram no mundo das bebidas alcoólicas, os consumidores procuram bebidas mais doces».
Imagem de Mário Belém
Este ano, o The Famous Fest contou com Mário Belém no desenvolvimento da imagem do festival. O artista plástico tinha como desafio conceber algo que representasse o evento e o inesperado, conceito que serve de mote à imagem criada. Começou por ser uma ilustração, usada na comunicação do The Famous Fest, mas acabou por se transformar numa escultura com aproximadamente sete metros de altura.
Os visitantes do festival puderam apreciar o resultado do trabalho de Mário Belém ao vivo e a cores, mas não faltarão outras oportunidades. A intenção é que a instalação não morra no espaço que ocupou e que possa ser «utilizada em alguns momentos-chave da marca, daí que seja modular e que não precise de viver com sete metros». A Brand manager da PrimeDrinks explica ainda que poderá ser utilizada em parceria com clientes que tenham o espaço necessário para acolher a obra.
Texto de Filipa Almeida