Tendências Tecnológicas 2025: Como redefinir o sucesso das marcas no mercado atual

Num mundo cada vez mais tecnológico e em constante evolução, a necessidade de ajuste das grandes marcas é essencial para que se mantenham relevantes no mercado atual.

Mas como o poderão fazer? Um estudo publicado hoje, intitulado “Tendências tecnológicas redefinem o sucesso das marcas”, explora as tendências tecnológicas emergentes que estão a transformar a forma como as marcas podem alcançar o sucesso. Com a “rápida evolução das tecnologias imersivas”, verifica-se uma “revolução na forma como as empresas e os consumidores interagem em espaços físicos, virtuais e digitais (‘phygital’)”.

O relatório destaca a importância de tecnologias como inteligência artificial, big data e automação na criação de experiências personalizadas para os consumidores, que cada vez mais exigem – ou esperam – esse tipo de personalização. Além disso, enfatiza a necessidade de as marcas adotarem abordagens sustentáveis e éticas na utilização dessas tecnologias para manter a confiança e lealdade dos clientes.

O relatório centra-se “no retalho imersivo, no papel transformador das tecnologias emergentes no envolvimento do consumidor e em casos de estudo inspiradores dos exemplos mais bem sucedidos de utilização de tecnologias para elevar o impacto do marketing”.

Não há dúvida de que as tecnologias imersivas (RA, RV e RM) estão a moldar o futuro das marcas, permitindo interações mais ricas e experiências envolventes. Em 2024, o foco foi na transição dos métodos tradicionais para soluções digitais que combinam o físico e o virtual, destacando-se a capacidade de criar ligações emocionais e transformar a relação com os consumidores em diversos setores, como retalho, marketing e educação.

Nesse sentido, o comércio imersivo tornou-se um dos principais vetores de crescimento. Exemplos disso são os provadores virtuais e visualização de produtos em ambiente real que proporcionam mais confiança nas decisões de compra, especialmente em setores como moda, beleza e mobiliário. No mercado Business-to-business (B2B), simulações de layouts e equipamentos ajudam as empresas a tomarem decisões informadas, otimizando operações.

E claro, a IA não poderia faltar uma vez que se tornou central na transformação do marketing, oferecendo personalização em escala por meio de análise de dados e predições comportamentais. Em 2024, viu-se um aumento significativo na adoção de IA generativa para criar conteúdos e melhorar interações, e este ano espera-se que a integração da IA com tecnologias imersivas se torne ainda maior para oferecer experiências únicas e altamente personalizadas aos consumidores.

As marcas enfrentam ainda o desafio do reduzido tempo médio de atenção dos consumidores, oito segundos, pelo que precisam de criar conteúdos impactantes e imediatos. O relatório aconselha a estratégias focadas em captar o interesse do consumidor através de mensagens relevantes e experiências interativas que se destaquem.

Exemplos de eventos de destaque em 2024

Grandes eventos como a Web Summit e o Future Festival World Summit demonstraram como marcas estão a recorrer a tecnologias imersivas para cativar audiências. Por exemplo, a Augmented World Expo Europe apresentou avanços em RA e RV aplicados ao retalho e entretenimento, enquanto a DMEXCO 2024 destacou campanhas baseadas em narrativas imersivas e emocionais.

Estudos de caso

O relatório destaca ainda exemplos práticos como a Walmart, que treinou mais de 1 milhão de funcionários com RV, resultando num aumento de eficiência operacional. A Gucci usou o Roblox para criar um ambiente virtual dirigido para a Geração Z, enquanto a MINI desenvolveu uma aplicação de showroom em RA, conectando o engagement online com visitas físicas às lojas.

Transformação no retalho

O setor de retalho enfrenta uma transformação profunda. Tecnologias imersivas permitem experiências interativas como provas virtuais e showrooms digitais, oferecendo aos consumidores maior conveniência e personalização. Marcas como Nike e Loewe já lideram esse movimento, usando RA para criar experiências de compra únicas e engajantes.

Segundo o estudo, “para se manterem competitivas em 2025 e além, as marcas têm de se adaptar rapidamente ao panorama tecnológico em rápida evolução”, sendo que o “foco na melhoria da comunicação, na ativação da marca e nas experiências de retalho será essencial para se destacarem num mercado saturado”.

Estratégias omnicanal como pilar fundamental

Uma abordagem omnicanal é essencial para integrar experiências online e offline. Tecnologias como chatbots baseados em IA e ferramentas de RA garantem uma experiência coesa ao consumidor, reforçando a lealdade e promovendo interações mais fluídas. Exemplos incluem IKEA e L’Oréal, que utilizam RA para unir as experiências físicas e digitais.

Oportunidades no Metaverso e no Futuro da XR

O metaverso é visto como uma das maiores oportunidades para marcas. Espaços virtuais e imersivos oferecem formas inovadoras de conectar-se com os consumidores, especialmente nativos digitais. No entanto, as marcas devem equilibrar experimentação com planeamento estratégico para não chegarem cedo demais ao mercado, evitando riscos.

O relatório conclui que o sucesso das marcas dependerá da adoção de tecnologias emergentes, inovação contínua e foco na hiperpersonalização. Estratégias que combinem RA, RV, IA e experiências omnicanal criarão conexões emocionais duradouras e engagement profundo. Marcas que liderarem essa transformação estarão bem posicionadas para se destacarem em um mercado cada vez mais competitivo.

“Experiências imersivas, como montras virtuais, exposições de produtos personalizadas e ambientes de compras
gamificados, estão a definir um novo padrão para as interações entre o retalho digital e físico. Estas experiências deixaram de ser exclusivas de entusiastas de tecnologia ou de mercados de nicho e estão a tornar-se
uma parte essencial da jornada do consumidor”, detalha o relatório.

Assim, “ao proporcionar aos consumidores a capacidade de explorar, experimentar ou testar produtos virtualmente, as marcas estão a transformar o processo de decisão de compra, aumentando a confiança dos clientes e, consequentemente, as vendas”.

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