Tendência decrescente nos seguros de acidentes pessoais
Um milhão e 461 mil. É este o número indivíduos que possuíam seguro de acidentes pessoais em 2023, segundo dados do estudo Basef Seguros, da Marktest.
Trata-se de um número que corresponde a 16,2% do universo composto pelos residentes em Portugal com 15 e mais anos.
Depois de em 2021 o seguro de acidentes pessoais ter sido o que mais aumentou face ao ano anterior, com o valor mais elevado dos últimos seis anos (chegando a 18% do universo estudado), a penetração deste seguro baixou em 2022 para valores próximos dos observados em 2019 (17,3%) e 2020 (17,2%). Em 2023 mantem-se a tendência decrescente com os referidos 16,2%.
A Marktest sublinha que a posse deste tipo de seguros tem vindo a diminuiu nos últimos dois anos, chegando a 2023 com uma penetração 10% inferior relativamente a 2021 (ano em que chegava a 17,2% do universo estudado).
A posse deste seguro é diferenciada segundo a idade, com a taxa de penetração a ser mais elevada junto dos indivíduos dos 45 aos 54 anos. Também entre géneros há diferenças importantes, com os homens a revelar uma taxa superior à das mulheres. Já no que diz respeito a classes sociais, observa-se que este seguro tem maior penetração junto dos indivíduos da classe Média.