Temos poder sobre aquilo que escolhemos? Estudo diz que (quase) tudo é aleatório

Preço, marca, características distintivas ou conveniência são alguns dos critérios que os consumidores usam para escolher um produto ou serviço em detrimento de outro. Ou pelo menos, julgam que sim. Um novo estudo realizado junto de bebés vem mostrar que a maioria das nossas escolhas é, na verdade, aleatória.

Investigadores da Universidade John Hopkins observaram o comportamento de bebés para tentar compreender as razões pelas quais escolhiam um determinado objecto em vez de outro, numa sala cheia de peças idênticas. O que perceberam é que a partir do momento em que escolhem um, tendem a repetir a escolha e a deixar mesmo de gostar todas as outras opções. Mesmo que sejam iguais.

Em traços gerais, a conclusão do estudo é que os seres humanos gostam de determinadas coisas simplesmente porque escolhem-nas. De acordo com a Fast Company, que dá conta da investigação, o comportamento dos bebés sugere que esta tendência para rejeitar todas as outras possibilidades (negar Pepsi quando não há Coca-Cola, por exemplo) é algo inerente, que não obedece obrigatoriamente a uma lógica racional.

A mesma publicação dá outro exemplo: quando um amigo critica um produto ou marca sem uma razão óbvia para isso mesmo, poderá estar apenas a justificar e a defender a sua escolha anterior.

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