Sustentabilidade leva consumidores a limitar gastos
A sustentabilidade está a ganhar peso na lista de factores que orienta as compras dos consumidores – a par de outros critérios como preço ou conveniência. Por um lado, há quem escolha as marcas cujos produtos compra com base nos seus valores e políticas de sustentabilidade. Por outro, há quem corte mesmo na quantidade de artigos adquiridos.
Em Portugal, 57% dos consumidores admite limitar os gastos por motivos ecológicos. A conclusão é de um estudo da Intrum, segundo o qual a percentagem portuguesa é significativamente superior à média europeia de 42% (tendo por base as respostas de pessoas de 24 países).
O estudo “European Consumer Payment Report 2019” indica ainda que Grécia (61%), Eslováquia e Roménia (ambas nos 58%) são os países onde esta preocupação parece ser mais relevante. Logo depois aparece Portugal.
No outro extremo da escala, apenas 26% dos consumidores holandeses e 29% dos britânicos dizem que a sustentabilidade está a restringir os seus hábitos de consumo.
Qual o impacto das redes sociais?
E o que têm as redes sociais a dizer sobre quão sustentáveis são os gastos dos consumidores europeus? O análise da Intrum revela que cerca de três em cada 10 pessoas (32%) dizem que as redes sociais aumentaram a consciencialização sobre a compra de produtos éticos e/ou sustentáveis. Finlândia, Grécia e Portugal ocupam os melhores lugares nesta categoria.
Por oposição, 39% dos europeus concorda com a afirmação de que “as redes sociais criam uma pressão para eu consumir mais do que deveria”.