Subscrições chegam ao combate à pegada de carbono

E se pudesse compensar a sua pegada de carbono através da subscrição mensal de um serviço? Tal como se se tratasse do Spotify ou Netflix? É isso que propõem startups como a Project Wren, que ajudam a quantificar as emissões de cada pessoa e a encontrar uma forma de equilibrar as contas com a Natureza.

Na prática, encontrado o impacto de determinada pessoa, estas startups disponibilizam-se para receber donativos regulares com destino a projectos que garantam a compensação dessas emissões. Segundo a Bloomberg, estes serviços de “climate-streaming” estão a aproveitar o instinto dos Millennials no sentido de serem melhores para o ambiente e, em simultâneo, a sua predilecção por soluções online.

A mesma agência noticiosa indica que estas empresas estão a atirar-se de cabeça para o combate à pegada de carbono, mercado avaliado em 200 milhões de dólares (182,4 milhões de euros). Até agora, esta era uma indústria focada nos negócios, apresentando apenas soluções corporativas. Agora, começam a nascer propostas também para os consumidores individuais.

«Há muita procura por parte dos consumidores de opções acessíveis de combate às alterações climáticas, que não sejam sob a forma de activismo político tradicional», explica Ben Stanfield, co-fundador da Project Wren. No caso desta startup, o dinheiro conseguido através das subscrições é utilizado para plantar árvores que absorvem dióxido de carbono ou para instalar painéis solares.

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