Solução portuguesa para o tratamento do cancro premiada em Espanha

A startup portuense BEAT Therapeutics, que desenvolve opções terapêuticas para pacientes que enfrentam cancros agressivos e com reduzidas taxas de tratamento, conquistou o primeiro lugar na competição Startup Olé, na categoria “Bio/Pharmatech”. O evento, que reuniu mais de 500 oradores, decorreu em Salamanca, Espanha.

Sediada no Porto, a BEAT Therapeutics foi co-fundada por Ângela Carvalho, Hugo Prazeres, Lucília Saraiva, Maria José Umbelino e Lúcio Lara Santos. O primeiro medicamento candidato, desenvolvido pela empresa, trata-se de uma terapia inovadora de primeira classe que “mostra grande promessa contra a interacção BRCA1/BARD1, um alvo altamente validado no tratamento do cancro”. A inovação valeu-lhe a conquista numa das maiores feiras de inovação e empreendedorismo da Europa.

«Sentimo-nos muito reconhecidos em sermos os primeiros entre tantos concorrentes excelentes que apresentaram as suas soluções promissoras na categoria “Bio/Pharmatech”. A nossa missão é transformar o tratamento padrão dos pacientes com cancro. Aproveitámos o potencial dos compostos mais potentes da natureza para fornecer uma terapêutica precisa, segura e que desafia a resistência contra o cancro, com elevada resistência aos tratamentos convencionais e baixas taxas de sobrevivência», afirma em comunicado Ângela Carvalho.

A BEAT Therapeutics já tinha sido seleccionada como semi-finalista da edição deste ano do Prémio InnoStars da EIT Health, um órgão da União Europeia. A participação na feira Startup Olé enquadrou-se como uma “segunda fase de formação” das equipas semi-finalistas deste programa, sendo que as Grandes Finais InnoStars estão agendadas para Novembro, em Milão. Aqui, as startups participantes terão a oportunidade de ganhar até 25 mil euros.

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