Shell, Exxon Mobil e Wal-Mart no topo do mundo

A petrolífera Royal Dutch Shell lidera o ranking anual das 500 maiores empresas do mundo, elaborado pela revista Fortune. Apesar da crise, as receitas conjuntas das empresas presentes na lista, que é dominada pelo sector energético, aumentaram 13,2% em 2011 face ao ano anterior e atingiram valores recorde.

No ano passado, as receitas da Shell cresceram 28,1% para 484 mil milhões de dólares (395 mil milhões de euros), enquanto os lucros aumentaram 53,6% para 30,9 mil milhões de dólares (25,2 mil milhões de euros). Já no primeiro trimestre deste ano, as receitas da petrolífera sediada em Haia, Holanda, progrediram 11% face ao período homólogo, de acordo com os dados da Fortune, citados pela agência Reuters. Resultados que lhe valeram o primeiro lugar do ranking.

Em segundo lugar na lista Global 500 da Fortune ficou a energética americana Exxon Mobil, que em 2011 viu os seus lucros aumentarem 35% para 41 mil milhões de dólares (33,5 mil milhões de euros). A completar o pódio surge a retalhista americana Wal-Mart, que perdeu a liderança do ranking que mantinha desde 2009, depois de os seus lucros terem recuado 4,2% em 2011, sobretudo devido à quebra das vendas no mercado doméstico, nota a Reuters.

O top 10 do ranking anual da Fortune fica completo com as companhias energéticas BP (Reino Unido), Sinoplec, China National Petroleum, State Grid (China), Chevron e ConocoPhillips (Estados Unidos), e com a fabricante automóvel Toyota (Japão). Contas feitas, os Estados Unidos estão representados com quatro empresas no top 10, enquanto a China conta com três empresas.

De resto, 132 das 500 empresas que figuram na lista são norte-americanas. O segundo país mais representado é a China, com 73 empresas, e o terceiro é o Japão, com 68.

Segundo a Fortune, no ano passado as 500 maiores empresas mundiais registaram receitas conjuntas de 29,5 biliões de dólares (24 biliões de euros), o que representa um aumento de 13,2% em relação ao ano anterior, e lucros conjuntos de 1,6 biliões de dólares (1,3 biliões de euros). «Apesar da instabilidade financeira na Europa e dos desastres naturais no Japão, as maiores companhias mundiais alcançaram lucros e receitas recorde em 2011», sublinha Kerri Chyka, porta-voz da Fortune, citado pela Reuters.

 
Artigos relacionados