Será o contacto virtual tão bom como o real?
23% dos consumidores de 23 países parecem acreditar que as interacções virtuais com pessoas ou lugares são tão boas como as presenciais. Isto significa que parte significativa da população considera que comunicar através de videoconferência, face-timing ou WhatsApp e que visitar destinos turísticos, por exemplo, através do computador é tão satisfatório como, de facto, falar com determinada pessoa cara a cara e realizar experiências in loco.
Dados da GfK revelam que tal é verdade especialmente para pessoas entre os 20 e os 40 anos, faixas etárias em que a concordância com esta afirmação ronda os 26%. Por outro lado, e sem grande surpresa diz a consultora, a percepção face a este tema diminui nas gerações mais velhas, com apenas 15% dos inquiridos entre os 50 e os 59 e 11% com mais de 60 anos a considerar que o virtual e o real são semelhantes.
No caso português, em especial, verifica-se uma atitude mais conservadora, com apenas 11% dos inquiridos a concordar que as interacções virtuais são tão boas como as presenciais. Este número coloca Portugal abaixo da média dos restantes países (23%) mas, ainda assim, acima dos suecos e japoneses.