Segmentar os consumidores por idade ainda faz sentido?
Dividir o público por faixas etárias é, de acordo com a Zenith, a prática comum em várias categorias de publicidade. Contudo, a consultora considera que as mudanças verificadas tanto no consumo e aquisição de media como no comportamento dos consumidores fizeram com que a abordagem tradicional já não seja a mais eficaz. Especialmente para as marcas que desejam oferecer experiências personalizadas.
No relatório “Generation Z is Not the Next Big Thing”, a Zenith aconselha as marcas a passarem de uma segmentação com base na idade para uma classificação assente no mindset, comportamento e orçamento disponível. Na base desta nova forma de ver os consumidores está o conceito Perennials, criado pela especialista em Marketing Gina Pell.
Trata-se de uma nova geração que em nada está relacionada com a idade, vista por Gina Pell como apenas um número. Em traços gerais, os Perennials estão em constante evolução, vivem no presente, sabem o que se passa no mundo, acompanham o progresso tecnológico e têm amigos de todas as idades.
Segundo Ben Lukawski, global head of Strategy na Zenith, apesar de serem rotuladas como apelativas para uma geração em específico, algumas das campanhas ou acções de Marketing mais eficazes são, na verdade, apelativas para pessoas com personalidades semelhantes de diferentes gerações.