SEAT prepara lançamento de SUV

SEAT001_rsA SEAT anunciou ontem que irá lançar o primeiro SUV (Sport Utility Vehicle) compacto da sua história em 2016. O novo modelo representa a aposta da marca num segmento que nos últimos cinco anos cresceu mais de 40% na Europa, para quase um milhão de veículos vendidos por ano.

«Trata-se de uma excelente notícia, uma vez que a SEAT entra num novo segmento, um dos maiores e com mais crescimento do mundo», sublinha em nota de imprensa Jürgen Stackmann, presidente da SEAT. «O SUV é um pilar importante na estratégia de futuro da empresa e supõe um grande passo para alcançar a rentabilidade sustentável», acrescenta.

O utilitário desportivo, que resulta de um trabalho de quase dois anos ao nível do design, será desenvolvido no centro técnico da SEAT em Martorell, Barcelona.

O anúncio foi feito no mesmo dia em que a SEAT apresentou os resultados de 2013. No ano passado, a marca do Grupo Volkswagen continuou o seu caminho de recuperação, tendo registado vendas de 6,47 milhões de euros, mais 6,3% em relação ao exercício anterior. Trata-se do maior volume de vendas da história da companhia. «2013 foi um ano difícil e exigente, mas a SEAT provou o seu potencial ao juntar-se ao grupo das marcas com maior crescimento na Europa e níveis de vendas líquidas e de produção recorde», sublinha Jürgen Stackmann.

O destaque vai para o SEAT Leon, cujas vendas cresceram 44,4% em todo o mundo no ano passado, para mais de 102 mil unidades comercializadas. “A versão de cinco portas, que foi o modelo mais vendido em todo o ano, tornou-se no best-seller da marca em vários mercados, como Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Turquia, entre outros”, adianta a SEAT.

O resultado operacional agravou-se para 217 milhões de euros negativos, contra 134 milhões de euros negativos em 2012, o que a empresa explica pela “contexto económico desafiante” na Europa Ocidental (o principal mercado da SEAT), que conduziu a uma quebra das receitas por unidade, assim como pelos custos de reestruturação e pelo aumento das amortizações com o lançamento de novos veículos.

Já o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) melhorou 73%, para 221 milhões de euros.

 

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