Se é homem e quer ser mais feliz, tenha filhos

A receita da felicidade para os homens passa por serem pais, indica um estudo realizado pela Initiative. Os pais da geração Millennium (hoje, entre os 25 e os 34 anos) de 19 países responderam que são mais felizes desde que tiveram filhos.

“Entusiastas, dispostos a pôr a mão na massa, confiantes e financeiramente estáveis”, é assim que o estudo os descreve e lembra que mesmo que não garantam a segurança financeira, mostram-se mais optimistas, “mesmo em tempos de incerteza económica”.

A Initiative aconselha, assim, as marcas a prestar atenção a este novo público, já que os Pais Milénio estarão a redefinir o conceito de paternidade, encarando esta nova fase da vida como uma oportunidade e uma porta aberta para a criatividade e empreendedorismo. Aliás, 70% dos pais inquiridos admitiram que, agora, têm mais escolhas sobre a forma como querem viver as suas vidas.

A paternidade, nesta geração, vem também alterar a forma como agem enquanto consumidores, transformando-os em clientes mais activos e informados, para além de mais interessados em bens domésticos. Algo que reflecte também a sua visão sobre o papel da família actualmente, pautado pela igualdade entre homem e mulher. “Com uma maior consciência social, os Pais Milénio envolver-se-ão com maior probabilidade com marcas que apoiem causas sociais”, afirma a Initiative.

Quanto a diferenças entre pais e mães, Francisco Teixeira, managing director da Initiative Portugal, afirma em comunicado que «há um forte contraste na forma como a parentalidade afecta as mães e os pais da geração milénio. As mães mostraram ser mais ansiosas do que os pais. Os pais revelaram-se mais confiantes sobre a sua situação financeira e demonstraram ter uma abordagem mais optimista perante a vida».

Voltando aos pais, o estudo indica que 45% dos Pais Milénio afirmou que as marcas desempenham um papel importante nas suas vidas, comparados com os 39% que não têm filhos, e que a probabilidade de recomendarem marcas também é maior neste grupo. A probabilidade de pais recomendarem é de 65%, a de homens sem filhos é de 56% e a de mães é de 60%.

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