«Saúde leva consumidores a tornarem-se flexitarianos»
Começou como uma pequena onda, mas está quase a tornar-se um tsunami. O número de adeptos de uma alimentação baseada em vegetais continua a crescer e representa já 12% da população adulta portuguesa. Uma tendência à qual David Lacasa, partner da Lantern, garante que as marcas estão atentas.
Texto de Maria João Lima
Foto de Paulo Alexandrino
Já deixou de ser um nicho para passar a ser uma realidade social claramente consolidada. O mundo vegetariano está a explodir em praticamente todos os mercados e Portugal não é excepção. Este é um dos principais resultados do “The Green Revolution Portugal”, relatório da Lantern que acompanha a mudança dos padrões alimentares. Em 2021, regista-se um crescimento de 33% de veggies em Portugal, quando comparado com dados de dois anos antes. Contas feitas, é mais de um milhão de pessoas em Portugal que tem já dietas vegans, vegetarianas (consomem ovos, leite e mel) e flexitarianas (consomem também alguma carne e peixe).
Em 2019, 9% da população adulta portuguesa era veggie (termo que designa a soma dos vegans, vegetarianos e flexitarianos), tendo, em 2021, crescido para 11,9%.
David Lacasa, partner da Lantern, explicou, em conversa com a Marketeer, quais as principais mudanças a que se está a assistir no consumo dos portugueses, que se estão a tornar cada vez mais flexitarianos, e quais as diferenças face aos vizinhos espanhóis.
Para ler o artigo na íntegra consulte a edição de Dezembro de 2021 da revista Marketeer.