Sanofi: Melhorar a vida das pessoas através da ciência

Enquanto empresa com um enorme legado de investigação e produção de medicamentos e vacinas, a Sanofi está a seguir um caminho de modernização impulsionado pelo uso estratégico de inovação e tecnologias, para um futuro mais verde, com foco nas pessoas. De acordo com Helena Freitas, country lead da Sanofi Portugal, «a estratégia de sustentabilidade da empresa está enraizada na nossa mentalidade e comportamentos, em tudo o que fazemos».

Actualmente, esta estratégia assenta em três pilares que orientam a ambição da Sanofi de ter um impacto positivo e sustentável para «os nossos colaboradores, as nossas comunidades e a sociedade em geral: acelerar os nossos compromissos ambientais; melhorar o acesso a inovação e a cuidados de saúde por parte das populações vulneráveis; e criar um local de trabalho diversificado, equitativo e inclusivo». Estes pilares são optimizados e distribuídos por toda a cadeia de valor da Sanofi – desde a investigação e desenvolvimento ao fabrico, operações comerciais, ambientais e sociais.

Para Helena Freitas, «nesta jornada, para que consigamos criar o impacto positivo que tanto nos move, levamos claramente em conta os desafios que a sociedade e o meio que nos rodeia enfrentam. Afinal, o mundo está a mudar e toda a nossa actividade é um reflexo do nosso propósito e da aposta num futuro mais saudável, sem comprometer as gerações futuras».

Consciente de alguns dos desafios mais emergentes do mundo, como o aumento da população e a consequente procura de medicamentos e de serviços de saúde, a Sanofi assume uma ambição sustentável alinhada com uma estratégia de negócio. Por isso, «reinventamos diariamente a nossa estratégia de impacto social e ambiental, para que a mesma tenha um foco na sustentabilidade e seja impulsionada pela nossa ambição de ajudar as pessoas», afirma a responsável.

E porque nos tempos que correm quase todos os sectores de actividade em todo o mundo estão a correr na direcção do “net zero”, na Sanofi, isto não é excepção, e destaca-se o respeito pelas melhores práticas em toda a cadeia do medicamento desde a sua investigação até à entrega ao doente.

No que diz respeito à protecção do meio ambiente, Helena Freitas considera que «é fácil dizer que aderimos à iniciativa “Race to Zero” das Nações Unidas, mas fazemo-lo porque acreditamos que podemos deixar um maior impacto se construirmos um caminho para a neutralidade de carbono até 2030 e para emissões líquidas zero até 2045. De forma concreta, podemos mencionar que, até agora, já conseguimos uma redução de 29% nas emissões de gás de estufa versus 2019 na nossa actividade a nível mundial e que estamos gradualmente a passar para as energias renováveis nas nossas fábricas e espaços, através da instalação de painéis solares e fotovoltaicos para produzirmos a nossa própria energia renovável. Indo mais além, até 2025, vamos implementar um ecodesign em 100% de todos os nossos novos produtos, com nítido impacto no menor espaço ocupado no seu transporte e até 2027 temos uma ambição de progressivamente reduzir o uso do plástico para que, nesse ano, os blisters de todas as nossas vacinas sejam 100% livres de plástico».

CRIAR IMPACTO POSITIVO NO PLANETA E NA COMUNIDADE

A country lead da Sanofi Portugal acredita que a única maneira de causar um impacto real e duradouro é trabalhar em conjunto e, por isso, destaca também a ambição de garantir o acesso a medicamentos essenciais, especialmente em regiões e comunidades mais desfavorecidas. Esta missão está a ser conduzida através da Global Health Unit da Sanofi, com a marca Impact – uma unidade sem fins lucrativos que opera nos 40 países mais pobres do mundo com o objectivo de ampliar o acesso a 30 medicamentos essenciais, de produção Sanofi, em diferentes áreas como a diabetes, doenças cardiovasculares, cancro e tuberculose.

Noutros moldes, o combate ao cancro pediátrico e à doença do sono, a intensificação dos esforços e iniciativas de adaptação ao impacto das alterações climáticas na saúde das comunidades vulneráveis tornam-se também cada vez mais críticos. Para fazer frente a estes desafios, a Sanofi criou a Foundation S, uma organização filantrópica cujo objectivo é criar futuros mais sustentáveis para as próximas gerações, catalisando soluções baseadas na comunidade e alargando o acesso aos medicamentos.

Helena Freitas comenta que «todo este impacto só é possível se fomentarmos um espírito de colaboração e bem-estar internamente. No que se refere às nossas pessoas queremos ser reconhecidos por ser uma companhia que promove a diversidade, equidade e inclusão e uma cultura de saúde e bem-estar, onde cada pessoa se sinta capacitada para dar o seu melhor e viver a sua vida com equilíbrio e pelo nosso contributo em criar impacto na sociedade».

Em termos de saúde e bem-estar, a Sanofi já recebeu dois reconhecimentos locais: o prémio “Best Leadership and Culture in Wellbeing” pelo seu programa All Well, que assenta em “Healthy Bodies, Healthy Mind, Healthy Financials, Health Working Culture”; o Selo de Certificação em Saúde e Bem-Estar Corporativo na categoria Bronze, um selo que representa o compromisso da empresa em proporcionar um ambiente de trabalho mais saudável e equilibrado. «Localmente, o nosso impacto é diferenciador, com um programa de voluntariado em parceria com diversas instituições e com a realização anual do nosso Dia da Comunidade, em que procuramos retribuir à comunidade aquilo que ela nos dá. Este ano aliamos o serviço da comunidade ao ambiente e limpámos a praia e arribas de Ribeira d’Ilhas, onde recolhemos 232 kg de lixo com o apoio da associação Guardião do Oceano e da Câmara Municipal de Mafra», afirma a porta-voz da empresa.

A Sanofi procura o desenvolvimento de uma actividade próxima e integrada nas comunidades que a acolhem ao longo de todo o ano. Ainda assim, sabendo que esta é uma altura do ano em que as pessoas estão mais atentas aos outros e ao que as rodeia, «terminámos o ano como o começámos, focados nas pessoas, em particular nas crianças. Em Dezembro, levámos o nosso programa de literacia em saúde, que já chegou a mais de 12 mil alunos, à Escola EB1 Actor Vale do Agrupamento de Escolas das Olaias, onde, em conjunto com a Associação Dermatite Atópica Portugal (ADERMAP), esclarecemos dúvidas e mitos sobre esta doença e partilhámos a história de Natal da Diana. Uma colecção de livros cuja personagem principal é a Diana, uma menina de oito anos igual a todas as outras, com apenas uma diferença, vive com uma doença chamada dermatite atópica grave. Pessoas mais informadas cuidarão melhor da sua saúde, evitando comportamentos de risco e apostando na prevenção».

«Internamente, também vivemos momentos de união, celebração e solidariedade, com o nosso almoço de Natal One Sanofi, durante o qual fizemos uma doação de alimentos e vestuário a favor dos Bombeiros Voluntários de Sobral de Monte Agraço e tivemos o nosso Diver Day, ou dia da Família para as crianças, filhos dos nossos colaboradores.»

DESAFIOS NA HORA DE FAZER A DIFERENÇA

O contexto actual é de grandes desafios, com um mundo que atravessa transformações com grandes impactos a vários níveis.

Helena Freitas constata que «se prevê que, em 2030, a população mundial aumente para 8500 milhões de pessoas, o que, naturalmente irá gerar um aumento da procura de medicamentos e de serviços de saúde. Além disso, esse aumento já está a fazer com que 2,5 mil milhões de pessoas sofram de acesso limitado à saúde, e não apenas nos países pobres. No âmbito estrito da doença, estima-se que 41 milhões de pessoas morram todos os anos de doenças não transmissíveis, ou seja, doenças crónicas, sendo que 85% destas mortes ocorrem em países mais pobres. E a todos estes elementos temos de acrescentar o impacto das alterações climáticas, uma vez que se estima que, entre 2030 e 2050, as mortes directamente ligadas a problemas de saúde derivados destas alterações climáticas aumentem em 250 mil».

Perante estes desafios a responsável considera que existem muitas oportunidades de fazer a diferença e de criar impacto. «Em primeiro lugar com a nossa estratégia de sustentabilidade e responsabilidade social e os nossos programas de protecção do ambiente. E oportunidade de inovar e continuarmos a disponibilizar os nossos medicamentos e vacinas a quem deles necessita, de desenvolvermos soluções ligadas a patologias que possam derivar de impacto ambiental como, por exemplo, a asma, soluções para doenças crónicas e a prevenção da saúde pública. Seguimos firmes no nosso propósito de melhorar a vida das pessoas, através da ciência, e de contribuir para um mundo mais saudável e mais sustentável.»

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Sustentabilidade e Responsabilidade Social”, publicado na edição de Dezembro (n.º 329) da Marketeer.

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