Sagres: «Queremos estar de uma forma sólida e constante na música e na cultura»
O espaço multiusos Campo Pequeno chama-se, a partir de agora, Sagres Campo Pequeno, reforçando o apoio e a presença contínua da Cerveja Sagres no território da música, eventos sociais e culturais.
O lançamento oficial do novo naming foi feito num evento no local, ontem, dia em que arrancou a programação de 2023 do Sagres Campo Pequeno com um concerto dos The Kooks. No cartaz dos próximos meses encontram-se nomes como Chico Buarque, Jorge Palma, Pixies, Bárbara Tinoco, Jamie Cullum, Bárbara Bandeira, Yes, Diogo Bataguas, Jim Jefferies e musical Cats. Desde ontem, o Sagres Campo Pequeno passa a ter visibilidade no exterior e interior do edifício, bem como em todos os materiais de comunicação.
À margem do evento de apresentação da parceria, falámos com Catarina Ferraz, responsável de Marketing da marca Sagres. Acompanhe a conversa.
Qual foi o investimento canalizado para esta parceria?
Como é habitual, não divulgamos os valores do investimento.
No dia-a-dia do Campo Pequeno, onde é que será visível a presença da marca Sagres?
Toda a visibilidade do Campo Pequeno, bem como a sinalética, terá a marca visível. A partir de agora todos os cartazes que saírem e todos os que forem anunciados na rua, obviamente, já sairão com Sagres Campo Pequeno.
Internamente, no espaço, que benefícios terá a marca com a parceria?
Temos espaço, camarote e bilhética para podermos activar a marca. Queremos poder proporcionar aos consumidores portugueses a possibilidade de irem ao Sagres Campo Pequeno. Vamos ter passatempos nas redes sociais e vamos activar os concertos que forem havendo. Vamos activar o nosso Sagres Campo Pequeno de uma forma muito regular ao longo do ano.
No anúncio oficial referiram que será uma parceria duradoura. Quão duradora?
É um investimento e uma aposta muito sólida. Uma aposta como esta que passa por dar o naming ao Campo Pequeno não é uma parceria de curto prazo. Será sempre a longo prazo.
Porquê o Campo Pequeno, tendo em conta que historicamente é polémico?
O Campo Pequeno é provavelmente o espaço mais carismático e mais emblemático da cidade de Lisboa e um dos mais emblemáticos do País. Tem, efectivamente, feito um caminho de construção do futuro, nunca esquecendo o seu legado e a sua história. Não estamos aqui para apagar nada. Estamos para honrar o edifício. Estamos juntos na visão de futuro, de construção, naquela que é a visão do Álvaro [Covões], que gere o espaço. O espaço representa portugalidade, convívio, independentemente daquilo que é a história que tem. O projecto é maior do que as polémicas. E é por aí que estamos, na construção do futuro da música e da cultura.
Esta estratégia de apoio ao Campo Pequeno é para ser estendida a outros espaços?
Uma coisa de cada vez. Neste momento, esta é a nossa aposta, mas vamos avaliando oportunidades para o futuro. Para já, estamos focadíssimos no Sagres Campo Pequeno.
A irmã de portfólio da Sagres na Central de Cervejas, Heineken, está no Nos Alive com o Palco Heineken. A Sagres não vai fazer esse caminho?
Neste momento, a Sagres está a fazer o caminho da proximidade de uma forma mais constante. Mais do que estarmos num festival, que é outro tipo de activação e outro tipo de território – e sendo nós uma empresa de portfólio e que temos de escolher as marcas que activamos e onde –, o caminho que Sagres está a fazer é o de estar todos os dias junto dos portugueses e ser um activo como o Sagres Campo Pequeno activável durante todo o ano. Não fazemos um pico. O que queremos é estar de uma forma bastante sólida e constante na música e na cultura de uma forma geral.
Quais serão as grandes apostas da marca Sagres este ano ao nível da música?
Vemos a música e cultura como algo que está sempre muito ligado. Para nós é muito importante tudo o que são festas populares e Santos Populares. Sendo nós uma marca com um posicionamento tão popular, quer estar junto de todos os portugueses. Claramente estaremos a activar o Santo António em Lisboa e outras festas pelo País. E poderão surgir outros eventos até ao final do ano.
Poderão ser festivais?
Ainda pode haver alguma coisa este ano. Temos histórico de festivais em que estivemos.
Texto de Maria João Lima