Sabonete ou atum? Campanha mostra que nem sempre se doa aquilo de que mais se precisa

Nem sempre aquilo que se doa é aquilo que é necessário. Isso mesmo é relembrado na mais recente campanha de comunicação do cartão solidário Dá/Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), através do qual se explica que este cartão poderá ser a alternativa para quem tem dúvidas.

«Não há dúvida de que as pessoas gostam de ajudar, mas há formas e formas de o fazer. Com esta mensagem, queremos evitar a doação de bens desnecessários e permitir que as famílias carenciadas possam escolher aquilo que realmente lhes faz falta, com dignidade», conta Leandro Alvarez, Chief Creative Officer da Lola Normajean, agência responsável pela criação da campanha.

O saldo atribuído a cada cartão depende do número de elementos do agregado familiar: 50 euros para um beneficiário individual e 100 euros para um agregado de quatro pessoas, por exemplo.

Através desta iniciativa, pretende-se também angariar mais fundos para abrir novas delegações da Cruz Vermelha pelo País, sendo que os donativos podem ser efectuados através de IBAN, Multibanco ou telefone.

A campanha multimeios “Nem sempre o que se doa é o que mais se precisa” está presente em televisão, rádio, imprensa, outdoor no formato de mupis e redes sociais.

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