Sabe porque a marca mais popular do grupo Inditex se chama Zara?

Quando Amancio Ortega abriu a loja de roupa não pensou que Zara seria o nome que ficaria descrito na porta do estabelecimento. O empresário tinha outra ideia, mas não conseguiu concretizá-la.

Decorria o ano de 1975, quando Amacio Ortega, fundou a loja que mudou o panorama das marcas de roupa no planeta. Na verdade, houve uma série de coincidências que conduziram a que a empresa tomasse o rumo que tomou e que chegasse ao lugar de destaque que tem hoje.

A Zara é, sem grandes dúvidas, a marca mais conhecida e de maior sucesso do grupo Inditex a nível mundial. A 31 de julho de 2024, a cadeia distribuía-se por 1792 lojas em todo o mundo. Da 5ª avenida, em Nova Iorque, aos Campos Elísios, em Paris, passando pelo Rossio, no coração da capital alfacinha, a marca está presente nos locais mais icónicos do planeta e “veste”  (quase) todas as etnias, credos, religiões e culturas.

No início, nos anos 70, Ortega começou com uma pequena loja, na Corunha. No registo da marca, o empresário pretendia batizar marca de… Zorba. Tratava-se de uma homenagem ao filme grego, ‘Zorba’, de que o empresário nascido na província espanhola de Léon era fã.

Ortega estava tão decidido com o nome que chegou a encomendar o letreiro para pendurar por cima da porta da loja. Contudo, sem que nada o fizesse prever, houve um problema.

Na cidade galega da Corunha já existia um estabelecimento com esse nome: a Calzados Zorba. Ortega não conseguiu registar a sua marca com a designação que pretendia.

Foi quando se viu obrigado a alterar. Ainda assim, quis manter-se fiel à ideia inicial por isso, optou por um nome o mais parecido possível do original, até para que se pudesse reutilizar o letreiro.

De Zorba mudaram para Zara, eliminando o O e o B, e acrescentando um A.

Zara nasce, portanto, fruto do acaso e do improviso. Embora a marca tenha começado em Espanha na década de 1970, só muitos anos mais tarde abriu a primeira loja internacional. Foi em 1988, no Porto (Portugal), que se deu o pontapé de saída na expansão pela Europa e pelo mundo.

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