Sabe o que fazer para proteger o seu negócio de um ciberataque?
Nos últimos meses têm sido vários os ataques informáticos a atingir empresas de diversos sectores e a tendência é de crescimento num futuro próximo. Mas sabe o que fazer para se proteger de um eventual ciberataque?
Theresa Payton, antiga Chief Information Officer da Casa Branca, nos EUA, durante o governo de George W. Bush e actual CEO da Fortalice Solutions, partilha algumas dicas sobre como se proteger perante este problema.
- Não são só as empresas com grandes contas bancárias que se conseguem proteger. No que toca às PME, basta perceber o que se está a tentar fazer enquanto negócio, pensar como um cibercriminoso se pode aproveitar e, a partir daí, pensar mais à frente.
- Criar várias camadas de defesa e em lugares diferentes, pois o burlão acredita que toda a gente opera de uma certa forma.
- Fornecer treinos periódicos para colaboradores para que estes saibam como agir durante e depois de um ataque cibernético.
- Instruir e ensinar os colaboradores a não clicarem em links ou descarregarem anexos que não conhecem ou que lhes pareçam suspeitos (este é o problema que mais leva a um ciberataque).
- Outro risco é a falta de resiliência digital com a crescente dependência da tecnologia. Assegure-se que sabe porque é que a sua tecnologia poderá falhar ou ser atacada e tenha um guião para se certificar da sua resiliência e recuperação. Desenvolver um manual e treino de resposta a incidentes cibernéticos em conjunto entre líderes e colaboradores é um passo crucial.
- Prepare-se para ataques que sequestram dados, o chamado “ramsomware”.
- Identificar e entender como tornar público o que querem que seja público e perceber como se podem manter privadas e seguras as coisas que precisam de continuar privadas.
- Um dos riscos mais prementes que será necessário considerar e gerir é a pegada digital geral da organização.
- As redes sociais e programas de marketing de terceiros oferecem perigos escondidos que poderão, potencialmente, passar informação fulcral e importante dos clientes, sem que a empresa se aperceba e sem o consentimento do cliente.