Sabe o que é “economia de fuga”? Esta pode ser a oportunidade das marcas para atraírem consumidores
Sabia que 91% das pessoas globalmente buscam formas de escapar da rotina diária? Esta é uma das principais conclusões do estudo global “The Truth About Escapism”, da McCann Worldgroup Truth Central que pode abrir caminho para as marcas atraírem consumidores.
O facto de uma percentagem tão elevada de pessoas, a nível global, procurar uma fuga leva a uma oportunidade significativa para as marcas na “Economia de fuga”, atualmente avaliada em cerca de 10 biliões de dólares e projetada para crescer até 13,9 biliões até 2028.
O estudo destaca como a vontade de “escapar” não se limita a férias anuais ou grandes eventos, mas inclui atividades quotidianas como navegar nas redes sociais, meditar ou ouvir música. Nesse âmbito, a tecnologia desempenha um papel crucial, com 50% das pessoas a recorrer a plataformas online para momentos de distração.
As motivações variam: 36% das pessoas procuram alívio do ambiente externo, enquanto 35% desejam escapar de seus próprios pensamentos. Culturalmente, essas tendências diferem. Por exemplo, nos EUA, há uma tendência a escapar do “estado do mundo”, enquanto que em França, as pessoas preferem desconectar-se das “notícias”.
O estudo também identifica novas formas de escape, como “turismo do sono” e “reinvenção psicadélica”, e sugere que as marcas podem (e devem) beneficiar desta “economia de fuga”.
Mas como?
Ao oferecerem experiências que proporcionem alívio imediato ou renovação pessoal. Para marcas tradicionalmente não associadas a este tipo de economia, abre-se uma oportunidade de inovar e atender a essa necessidade humana universal, criando conexões emocionais mais profundas e fidelizando consumidores.
Laura Simpson, diretora de inteligência e presidente do McCann Worldgroup Truth Central, indicou que “todas as marcas terão que estar no negócio da fuga, mesmo que ainda não saibam disso”.
Isto passa por “experiências de viagem imersivas a distrações diárias fugazes”, sendo que o “escape oferece uma gama de oportunidades de alívio, renovação e reinvenção”.
“As marcas que conseguirem este equilíbrio e explorarem este enorme mercado estabelecerão ligações emocionais mais profundas com os seus públicos, fomentarão a lealdade e abrirão novas possibilidades num cenário de consumo em constante evolução”, acrescentou.