Riopele quer levar os seus têxteis ao sector da mobilidade. TGV é o sonho

A empresa têxtil portuguesa Riopele revela a aposta numa nova linha de negócio: o sector da mobilidade. Enquadrada na fileira dos têxteis técnicos, esta abordagem surge como uma forma de a marca estar pronta para a chegada do novo TGV.

Procurando aliar «o longo historial e conhecimento no segmento de moda e vestuário a uma abordagem criativa e diferenciadora no desenvolvimento de novos produtos para o sector da mobilidade», a Riopele desenvolveu dois novos produtos exclusivos: materiais têxteis com cortiça incorporada e materiais produzidos a partir de resíduos têxteis, tendo por base o conceito da marca própria de tecidos Tenowa, explica em comunicado, João Amaral, responsável do segmento de negócio Riopele Textile E-Motion.

Um dos objectivos que a marca nacional gostaria de ver cumprido é a sua contribuição para o projecto TGV, a ser discutido pelo Governo português. «Gostaríamos que o novo comboio da alta velocidade tivesse um cunho português», afirma João Amaral.

Em paralelo, a Riopele está a colaborar com algumas marcas do sector automóvel à escala internacional, com o objectivo de introduzir uma visão de moda no sector da mobilidade. Estes desígnios desenvolvem-se ao mesmo tempo que a marca quer, até 2027, ser uma das primeiras empresas deste mercado a nível europeu operacionalmente neutra em carbono.

«Temos fabricantes a anunciar o fim do uso de pele natural, veículos de série a integrar materiais naturais e reciclados, veículos conceptuais que no fim de vida são 100% recicláveis, pelo que nos cabe identificar soluções e desenvolver produtos concretos para estes novos desafios.»

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