Resultados líquidos de Jerónimo Martins crescem 41,4%
A Jerónimo Martins deverá continuar “a crescer a dois dígitos”. A informação é avançada pela empresa que refere ainda o efeito Biedronka nos resultados totais conseguidos no primeiro semestre pelo Grupo: um crescimento de 41,4% para os 143,8 milhões de euros. «Antecipa-se que 2011 seja outro ano de sólido crescimento», avança a Jerónimo Martins, segundo a qual «a liderança da Biedronka e os benefícios de escala no respectivo EBITDA serão, uma vez mais, o motor deste crescimento».
Segundo documento emitido pela empresa, a Biedronka prevê aumentar, «em termos líquidos, o seu parque de lojas em cerca de 200 localizações, absorvendo aproximadamente 75% do total do investimento do Grupo», que este ano se deverá saldar num esforço de 450 milhões de euros. O EBITDA da companhia polaca registou uma evolução de 42,2%, acima dos 26,6% de aumento das vendas.
As vendas consolidadas atingiram os 4.751,5 milhões de euros, mais 17,5% do que nos primeiros seis meses do ano anterior, uma progressão justificada, sobretudo, pela combinação do aumento de 9,0% das vendas com a contribuição de 7,9% das novas lojas.
Em Portugal, a envolvente macroeconómica recessiva ditou alterações nas tendências de consumo dos portugueses que, «no Pingo Doce, foram compensadas também pela abertura de novas lojas», refere o comunicado. Em termos globais, a abertura de quatro novas lojas permitiu um incremento das vendas totais de 4,3% nos primeiros seis meses do ano, período em que se encerraram duas lojas e se remodelaram três.
«Também em Portugal e perante uma envolvente macroeconómica difícil, os nossos formatos revelaram uma forte resiliência, registando crescimentos nas vendas e no EBITDA, com contribuição positiva para os sólidos resultados do Grupo», refere o CEO do Grupo Pedro Soares dos Santos.