Reclamações sobre reembolsos no Turismo aumentam 342% em Portugal

Entre Junho e Setembro, o Portal da Queixa recebeu 1.167 reclamações associadas a pedidos de reembolso no sector do Turismo, o que compara com as 264 registadas no mesmo período de 2019. Trata-se de um aumento de 342%, explicado pelos constrangimentos resultantes da pandemia de COVID-19.

Embora este tenha sido o principal motivo de queixa, de 1 de Junho a 28 de Setembro, não foi o único. No total, contabilizaram-se 2.457 reclamações na categoria de Hotéis, Viagens e Turismo do Portal da Queixa: destas, 1.189 reclamações (48%) dirigem-se às agências e sites para reservas de viagens, 888 reclamações (36%) estão relacionadas com as companhias aéreas e 380 reclamações (16%) dizem respeito a estadias. Em comparação com o período homólogo, aumentou 64% o número total de reclamações.

Companhias aéreas

Os principais motivos de reclamação relativamente a companhias áreas dizem respeito ao reembolso (50%) e a atrasos (9%). Entre as três empresas com maior volume de queixas estão a TAP (318), a Ryanair (278) e a easyJet (111).

Agências e sites para reservas de viagens

Nesta categoria, o Portal da Queixa revela que os principais motivos de reclamação reportados foram: pedidos de reembolso (49%) e falta de apoio (14%). As marcas eDreams (363), Rumbo (276) e Logitravel (135) lideram no volume de reclamações recebidas. Contudo, a Rumbo destaca-se por ter visto as reclamações disparar 1433% em relação a 2019.

Estadias

Pedidos de reembolso (38%), burlas (12%) e más condições (8%) foram os motivos mais frequentes no período em análise, sendo que esta categoria inclui clubes de férias, guias e passeios turísticos, hotéis e cadeias hoteleiras, motéis, pousadas e turismo rural e, ainda, sites de reservas de alojamento. O Booking lidera 130 reclamações, seguindo-se Airbnb (35).

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