Receitas publicitárias da Google abrandam, mas chegam aos 56 mil milhões de dólares

O mercado publicitário vai abrandar com a subida da inflação e a Google, apesar da sua dimensão, não passará ao lado. Embora as vendas da unidade de negócio da gigante tecnológica dedicada à publicidade tenham alcançado os 56 mil milhões de dólares no segundo trimestre do ano, o que representa um aumento anual de 11,6%, demonstram um crescimento fraco em relação ao período homólogo do ano passado, que subiu quase 69%.

Ainda assim, os investidores e accionistas não parecem ter ficado decepcionados com os resultados, em parte, talvez, devido aos abrandamentos registados noutras empresas como a Microsoft, o Twitter e o Snapchat. De facto, as acções da Alphabet, detentora da Google, subiram 2,5% esta terça, após a revelação dos dados.

Contudo, e devido aos factores macroeconómicos que hoje se registam, a Google anunciou que vai diminuir o número de contratações e repensar os investimentos até ao final do ano. «Estamos focados em contratar engenheiros, técnicos e outros cargos cruciais. E estamos a trabalhar para aumentar a produtividade», diz, citado pela CNN Business, Sundar Pichai, CEO da Alphabet.

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