Receitas dos maiores retalhistas crescem 5,2%. Jerónimo Martins e Sonae continuam no top 250 mundial
As receitas dos 250 maiores retalhistas mundiais cresceram 5,2%, o que equivale a 5,1 mil milhões de dólares no ano fiscal de 2020. Os dados são de um estudo da Deloitte, que revela um pódio composto por três multinacionais norte-americanas uma vez mais.
O ranking mundial continua a ser liderado pela Walmart (559 mil milhões de dólares), seguindo-se a Amazon (213,5 mil milhões de dólares) e a Costco Wholesale Corporation (166,7 mil milhões de dólares). A lista dos 10 maiores retalhistas do mundo mantém-se dominada por empresas sediadas nos Estados Unidos da América (7), ainda que, e pela primeira vez, se tenha assistido à entrada de um retalhista chinês (JD) no top 10.
De acordo com a edição anual do “Global Powers of Retailing”, os 10 maiores retalhistas mundiais correspondem, em conjunto, a 34,6% da receita total do top 250, em comparação com os 32,7% registados em 2019. O crescimento da receita de retalho no top 10 no ano fiscal de 2020 também aumentou oito pontos percentuais em relação ao ano anterior, para 12,4%.
Os primeiros 250 lugares do ranking incluem duas empresas portuguesas – a Jerónimo Martins e a Sonae –, que ocupam o 49.º e o 144.º lugar, respectivamente. A Jerónimo Martins subiu um lugar relativamente ao ano anterior em análise e cresceu 3,5%, com receitas consolidadas de 20,8 mil milhões de dólares. A Sonae, por sua vez, subiu 14 posições, cresceu 7,6% e registou uma receita de 7,6 mil milhões de dólares.
«Apesar de 2021 ter sido um ano muito desafiante devido ao aumento da inflação, à escassez de mão-de-obra e às interrupções causadas pela pandemia na cadeia de abastecimento, o sector do retalho está numa trajectória de crescimento, com os principais players a conseguirem responder aos desafios mais exigentes que estes novos tempos impõem», referem, em comunicado, João Paulo Domingos, partner e líder do sector de Consumer da Deloitte.