Quem vai vencer no metaverso? Marcas desportivas e de vestuário de luxo na linha da frente
A empresa de estudos GlobalData revela que as marcas desportivas e de vestuário de luxo têm tudo para serem bem-sucedidas no metaverso, especialmente aquelas com uma identidade forte e elevados níveis de fidelidade por parte dos clientes. Ambas as categorias cresceram em 2021 e o motivo prende-se com a pandemia, que levou à alteração de comportamento dos consumidores.
«A roupa desportiva e as marcas de luxo são vistas, normalmente, como inovadoras e aspiracionais, o que significa que é mais provável os consumidores adquirirem os seus produtos por uma questão de status e para garantir que estão ‘em cima do acontecimento’. Isto dá a oportunidade a estas marcas de explorar diversos caminhos no metaverso, incluindo jogos, NFTs e moda virtual, testando a combinação que melhor se adequa», refere, em comunicado, Darcey Jupp, Apparel analyst da GlobalData.
Contudo, salienta a profissional, a energia que a exploração das criptomoedas requer entra em conflito com os compromissos sustentáveis de muitas dessas insígnias. «Para players como a adidas e a Kering, que pretendem reduzir as suas emissões de carbono, lançar NFTs na blockchain de Ethereum pode parecer contraditório, mesmo que grande parte da energia usada seja para cunhar [moedas].»
Desta forma, as marcas que comunicam com os seus consumidores com base nos seus objectivos sustentáveis devem ter cuidado com a forma como chegam ao metaverso, à medida que os problemas ambientais se tornam mais comuns nas interacções.