Quem ganha o duelo mobile web vs mobile app?

No ano passado, as receitas de aplicações móveis a nível mundial aumentaram 63%. O tempo total passado em aplicações de comércio também subiu para 18 mil milhões de horas, mais 45% do que em 2016. Os dados são da Poq e App Annie, respectivamente, e evidenciam a crescente relevância das plataformas móveis para os negócios.

Perante a constatação de que os consumidores estão online em dispositivos como telemóveis e tablets, resta saber em que tipo de interacção devem as marcas apostar: mobile web ou mobile app? Ou seja, devem focar as suas atenções mais no desenvolvimento de sites responsivos, que se adaptam a qualquer ecrã, ou na construção de uma aplicação móvel própria?

Segundo a eMarketer, parece ser prudente ter em consideração os dois aspectos da presença mobile, até porque os dois apresentam resultados positivos. Dados da App Annie indicam que Novembro de 2018 foi o melhor mês de sempre em termos de horas passadas às compras em ambiente mobile. A nível mundial, o número de sessões – comparável às visitas em lojas físicas – em dispositivos Android cresceu 65% em relação a 2016.

«Os retalhistas devem activar cada fase do funil do Marketing para maximizar o valor de cada cliente», afirma Andrew Lipsman, principal analyst na eMarketer. «Podem fazê-lo usando tácticas como comunicação explícita do valor das suas apps, apontando aos clientes certos através de canais relevantes e incentivando directamente os downloads, utilização e transacções com descontos e promoções apelativas», acrescenta ainda.

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