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Quem é o seu consumidor?
O consumidor português é cada vez mais mobile. Fruto da revolução tecnológica e social, o consumidor tem a necessidade de estar permamentemente ligado, algo que obrigará as marcas a construir uma relação mais intuitiva com o público dentro do ecossistema digital.
Esta é uma das tendências para 2014 identificadas pela agência global de meios OMD. Esta agência traçou as principais tendências que, este ano, estão (e vão continuar) a afectar consumidores, fornecedores e canais de media, tendo por base o paradigma de consumo saído da crise económica e financeira que nos últimos anos atingiu o mundo ocidental. Com este estudo a OMD pretende dar a conhecer ao mercado os principais desenvolvimentos culturais e ajudar na identificação de novas oportunidades de comunicação.
Ao nível das plataformas, a OMD realça que o futuro vai passar por uma abordagem omni-canal, onde todas as plataformas deverão trabalhar em conjunto proporcionando aos consumidores uma experiência de compra imersiva, consistente e transversal. Tanto no online como no offline, o objectivo é criar uma experiência única e de referência.
O domínio do “second screen” será igualmente imperativo para as marcas, de forma a criar experiências cruzadas e multitasking através da conversação e interacção em torno dos conteúdos da marca. A OMD defende que os media devem ser pensados como pontos de encontro e as marcas deverão equacionar como escolhem os media com base nas relações mais personalizadas que estes conseguem construir com os consumidores e não apenas tendo em conta o respectivo papel ao longo do processo de compra.
Segundo a agência de meios, a criação de conteúdos que sejam curtos, interessantes e partilháveis é também determinante para garantir níveis mais elevados de interacção por parte dos consumidores, assim como a maior partilha através das suas redes de amigos. A OMD salienta que “o desafio para as marcas é tirar partido da tendência actual de co-criação e geração de informação por parte dos consumidores e fornecer ingredientes/conteúdos que sejam fáceis de adaptar, melhorar e partilhar sem que se tornem intrusivos ou excessivamente comerciais”.
Além disso, a nova prioridade do consumidor é o desconto, o que sugere uma nova oportunidade para desenvolver diferentes abordagens por parte das marcas que garantam maior eficácia junto do consumidor. A procura crescente pelo best deal é uma realidade em diversos sectores de actividade sendo de esperar, segundo a agência de meios, que as marcas garantam a maximização do “share of wallet” criando novos atributos de valor, e reforçando a comunicação focada em benefícios emocionais
Outras tendências identificadas pela OMD:
– consumidor é quem controla;
– espírito empreendedor tornou-se dominante;
– maior foco na transparência e funcionalidade da comida comprada e consumida;
– polarização do luxo;
– redescoberta da espontaneidade;
– força disruptiva dos mercados emergentes;
– colaborações exclusivas entre grandes marcas;
– consumidores esperam mais da sua experiência de consumo;
– mudança na dinâmica das famílias.