Qual o papel da inteligência emocional em Portugal?
A inteligência emocional é valorizada por 99,5% dos gestores portugueses. Porém, de acordo com um estudo realizado pela QSP junto de mais de 200 administradores e directores, apenas 32% propõe formação nessa área.
«Apesar de os gestores portugueses valorizarem e muito a inteligência emocional dos seus quadros, na prática não a estimulam. A utilização da inteligência emocional aprende-se e treina-se com formação e pode ser decisiva para orientar o pensamento e também o comportamento e, ainda, para gerir e ajustar emoções ao ambiente que nos rodeia ou para atingir determinados objectivos», comenta Rui Ribeiro, CEO da QSP.
Quanto às dimensões da inteligência emocional que mais atenção recebem dos líderes de empresas nacionais, a gestão de relacionamento surge em primeiro lugar (76%). Seguem-se autoconhecimento (70%), consciência social (63%) e autogestão (59%).
Este tema será debatido na próxima edição do QSP Summit, marcada para dia 22 deste mês. Daniel Goleman, considerado o pai da inteligência emocional, é um dos oradores confirmados no evento.
Comunicação
O email é a principal ferramenta de comunicação entre directores, sendo referido por 98% dos inquiridos. Há ainda quem recorra a plataformas de messaging (58%), mensagens de telemóvel (50%), intranet (22%) e redes sociais (13%). As decisões importantes, porém, ficam guardadas para momentos em que os intervenientes estejam presentes pessoalmente.
O mesmo estudo revela que 47% dos gestores considera adequada a quantidade de emails que recebem versus 57% que classifica como exagerada.