Qual é o melhor ponto de contacto entre marca e consumidor em tempo de pandemia?

Os sinais de que o comportamento dos consumidores mudou com a pandemia de COVID-19 vão surgindo um pouco por todo o lado, nomeadamente nos vários pontos de contacto que unem marcas e público. Um estudo realizado pelo The Brand Experience Group indica que a televisão, por exemplo, conseguiu manter-se estável embora os anunciantes tenham mostrado alguma timidez desde que o novo coronavírus passou a fazer parte do dia-a-dia.

Realizado com base nas respostas de 700 consumidores britânicos, o estudo foca-se em 18 marcas de bebidas sem álcool e num total de 36 pontos de contacto diferentes. Entre as conclusões alcançadas, destaque ainda para uma quebra na relevância de recomendações de amigos e família: de acordo com o WARC, que dá conta da investigação, o confinamento fez com que os consumidores não prestassem tanta atenção às escolhas das respectivas comunidades.

“Vemos uma perda de influência (-12%) no ponto de contacto ‘Ver outros a beber um produto de uma marca’, habitualmente entre a 10.ª ou 15.ª posição”, revela o The Brand Experience Group.

Com o encerramento de bares, restaurantes e hotéis, verificou-se também uma descida de 20 a 40% nas interacções on-trade, nos meses de Maio e Junho. À medida que os estabelecimentos começaram a reabrir, estes pontos de contacto voltam a ganhar peso.

Sem grandes surpresas, o digital é o grande destaque da crise sanitária, tanto relativamente a utilização como a influência no comportamento dos consumidores. O contributo médio em termos de experiência de marca aumentou 56% face ao período pré-COVID-19.

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