Protecção dos filhos nos seguros de vida é determinante para as portuguesas

Um estudo da Metlife apurou que as portugueses privilegiam a protecção dos filhos nos seguros de vida, com 55% a colocar os seus descendentes como beneficiários.

O inquérito analisou as atitudes e hábitos das portuguesas no que se refere aos seguros e seguradoras durante a pandemia. Depois dos filhos, 28% das mulheres coloca os bancos como beneficiários.

Quatro em cada cinco inquiridas (77%) indicam que a principal vantagem na aquisição de um seguro de vida é a possibilidade de ter uma protecção para a família em caso de imprevisto.

Entre as inquiridas, 38% indica ainda que o seguro de Vida funciona como uma garantia de pagamento da casa e 16% como uma forma de poupança.

Relativamente ao impacto da Covid-19, cerca de metade das inquiridas refere ser “importante” ou “muito importante” ter um seguro de vida durante a pandemia. Entre as inquiridas dispostas a comprar mais seguros devido à pandemia, quatro em cada 10 afirmam estar dispostas a comprar um seguro de saúde, enquanto duas em cada 10 comprariam um seguro de vida.

Na aquisição de seguros, o preço é o principal impulsionador da decisão de compra para 66% das portuguesas, seguido das condições contratuais (65%) e do tipo de coberturas (47%). Já no que se refere a coberturas adicionais num seguro de vida, as doenças graves são uma opção pela qual 58% das portuguesas estariam dispostas a pagar mais, enquanto 46% optaria pela cobertura de “desemprego”, 42% por “risco de invalidez” e 37% por “acidente”.

Entre as novas ofertas a contemplar numa proposta de seguro, as “recompensas de fidelização” são as preferidas das portuguesas inquiridas. E 25% das inquiridas gostaria de ver a referência a contribuições para instituições de solidariedade reflectida numa proposta de seguro.

«Os resultados deste estudo reforçam a ideia de que as mulheres portuguesas são muito assertivas do ponto de vista financeiro: preferem apoiar-se num processo de compra consultivo – que conte com a assessoria dos mediadores e agentes de seguros – e recorrer a informação pública das seguradoras para encontrar o melhor produto de protecção financeira. O facto de privilegiarem os filhos nos seus seguros de vida, em vez da entidade financeira junto da qual contraíram um crédito à habitação, por exemplo, reforça essa ideia e revela uma atitude racional perante a protecção do património familiar», afirma Patrícia Jimenez, directora de Marketing e Comunicação da MetLife na Ibéria.

O estudo apura ainda que 49%das inquiridas refere que procura informação sobre seguros junto do mediador ou agente de seguros. 41% recorre aos websites das seguradoras e apenas 19% recorre aos bancos para obter informação.

Além disso, duas em cada cinco inquiridas consideram mais conveniente a aquisição de um seguro através de um agente. Cerca de 30% prefere adquirir um seguro num balcão físico da seguradora. Por último, 26% das inquiridas prefere que o contacto com a sua seguradora seja efectuado através dos mediadores ou agentes de seguros. O mesmo número privilegia o contacto por telefone.

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