Prevenção do cancro colorrectal em foco na nova campanha da Ageas

Já arrancou a campanha nacional de sensibilização para a prevenção e deteção precoce do cancro colorrectal (CCR), promovida pelo Grupo Ageas, Médis, Fundação Ageas e Europacolon. Até 13 de Maio, as quatro entidades vão recordar a importância dos rastreios no sentido de diagnosticar atempadamente esta doença.

Só em 2020, foram diagnosticados 10.501 novos casos de cancro colorrectal, em Portugal, registando-se mais de 2.972 mortes. Esta é a segunda neoplasia mais comum em ambos os sexos e , de acordo com dados da International Agency for Research on Cancer, a detecção de 90% dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Além disso, 85% dos casos surge sem qualquer relação familiar.

A realização de rastreios, através da pesquisa de sangue oculto nas fezes, diminui a mortalidade por cancro colorrectal em aproximadamente 16%, adiantam as entidades responsáveis por esta campanha, promovida no âmbito do Movimento 50+. Quem tiver entre 50 e 74 anos e quiser realizar o rastreio, gratuitamente, deve dirigir-se um dos laboratórios/postos de colheita aderentes à campanha (redes Germano de Sousa e Unilabs) e solicitar um kit para o efeito.

A recolha é feita em casa pelo próprio e deve ser entregue no respectivo laboratório/posto de colheita, que posteriormente comunicará o resultado. Se o resultado for positivo para sangue oculto nas fezes, a Europacolon fará o contacto seguinte.

Podem participar pessoas assintomáticas, sem histórico de neoplasia e/ou pólipos colorrectais, doença inflamatória intestinal (como colite ulcerosa ou doença de Crohn) ou história familiar em 1.º ou 2.º grau de cancro colorrectal ou adenoma.

«O nosso propósito é salvar o maior número de vidas possível», sublinha Patrícia Ramalho, responsável do programa Movimento 50+. «É por isso imperativo a realização deste tipo de campanhas que, por um lado, visam à prevenção e detecção precoce de um dos tipos de cancro mais mortais e, por outro, procuram aumentar o conhecimento da população sobre a doença», acrescenta a profissional.

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