Preços dos produtos da IKEA vão aumentar e Portugal não é excepção
O novo ano começou com um aumento geral do custo de vida e, pelo que parece, em 2022 também vai ser mais caro comprar mobília no IKEA. O anúncio do aumento de preços foi feito pela própria empresa através de comunicado de imprensa publicado no penúltimo dia do ano passado, revelando um acréscimo médio de 9% aos preços praticados anteriormente em alguns produtos.
O Grupo Ingka, detentor da empresa sueca, justifica a subida dos valores com os problemas relacionados com os atrasos nos transportes do material e com a própria matéria-prima, que escasseia em diversos sectores. Embora tenha mantido os preços durante a pandemia, o retalhista assume agora que essa prática já não é sustentável financeiramente.
«Estamos a tomar esta decisão difícil neste momento para garantir que conseguimos concretizar o nosso objectivo de proporcionar um quotidiano melhor aos nosso cliente e para assegurar a nossa competitividades e resiliência», realça Tolga Öncü, director de Operações de Retalho da IKEA.
Relativamente ao mercado português, a empresa confirma à Marketeer que o aumento de preços se situará igualmente nos 9%, embora a quantidade de produtos afectados varie de país para país, “uma vez que esta situação também está dependente de pressões de inflacção locais, questões de matérias-primas e da cadeia de abastecimento de cada mercado”.