Preço do cacau atinge máximo histórico. O que vão as marcas fazer?
À semelhança do que acontece com o café, também o cacau tem registado um aumento de preço, chegando ao maior valor alguma vez registado de 11 mil dólares (cerca de 10,2 mil euros) por tonelada em Abril.
De acordo com a CNBC, o preço tem descido desde então, mas continua muito acima daquilo a que as empresas estão habituadas a pagar – nos últimos anos, o valor situa-se nos 2500 dólares (2331 euros) por tonelada – o que as obriga a repensar o negócio a curto prazo.
Por enquanto, marcas como a Hershey’s, a Mars, a Ferrero ou a Mondelez estão protegidas pelos contratos que impedem a mudança de preço. Porém, a partir de 2025 o cenário poderá ser outro, já que o Oeste africano, de onde provém grande parte do stock de cacau, continua a ser atingido por pragas nas plantações, levando a uma escassez do fruto.
Luca Zaramella, Chief Financial Officer da Mondelez, afirma à Bloomberg que não irá aumentar os preços dos seus produtos de chocolates, como a Toblerone ou a Oreo, esperando uma redução gradual do custo da matéria-prima.