Portugueses procuram mais aconselhamento matrimonial
Os casais portugueses estão a procurar cada vez mais o aconselhamento matrimonial, com a pesquisa destes serviços a subir 41% em 2023, face ao ano anterior, revela a Fixando numa análise conduzida durante o mês de Fevereiro a mais de 5.700 pedidos registados na plataforma de contratação de serviços.
É ainda revelado que estes serviços de aconselhamento poderão progredir 35% durante 2024, mantendo a tendência actual. No que toca à procura de advogados para a gestão de divórcios, verifica-se um abrandamento na contratação de serviços jurídicos, pois, em 2023 essa procura subiu apenas 3%.
Uma tendência que, segundo a mesma responsável, reflecte uma maior disposição dos portugueses em tentar resolver os problemas do seu casamento antes de optar pela separação, inclusive através de ajuda externa.
A análise revela também que a maioria (65%) dos casais procura sessões de aconselhamento matrimonial em conjunto e apenas 18% procura este tipo de apoio sem o conhecimento do parceiro ou parceira.
Em termos financeiros, as sessões de aconselhamento matrimonial têm um custo médio de 40 euros, um investimento que muitos consideram significativo, mas que justifica o investimento diante dos benefícios potenciais para a relação.
«Uma análise a estes dados revela uma mudança interessante: em 2021, a proporção entre aqueles que recorriam a aconselhamento matrimonial e os que procuravam advogados de divórcio era de 10 para 8. No entanto, no ano passado, esta proporção mudou drasticamente, com apenas 2 pedidos de contratação de advogados de divórcio por cada 10 que optavam pelo aconselhamento matrimonial», explica, em comunicado, Alice Nunes, directora de novos negócios da Fixando.