Portugueses compram presentes de Natal online por ser mais barato
O comércio electrónico parece ter vindo para ficar e são muitos os factores que fazem com que esta seja uma opção para cada vez mais portugueses. Além da conveniência associada às compras a partir de casa, há também o elemento preço. De acordo com o estudo “Observador Cetelem Natal”, 70% dos portugueses que compra presentes de Natal online fá-lo por ser mais barato.
Só depois surge a rapidez e a comodidade (63%). Há ainda quem aponte para as compras online como solução para a aquisição de um produto fora de Portugal (48%), quem diga não ter tempo para ir às lojas físicas (26%) e quem afirme não se sentir seguro nas mesmas (26%).
O mesmo relatório revela que a intenção de fazer compras de Natal online está a aumentar (17% em 2021 versus 10% em 2020) e que os mais jovens são os que se apresentam como mais adeptos desta possibilidade (32%). Também os residentes na zona do Porto (35%) se destacam. No geral, 54% dos portugueses já comprou online.
As compras de Natal são efectuadas, sobretudo, em marketplaces internacionais (60%), sites de marcas (55%) ou em sites agregadores/marketplaces de lojas em Portugal (32%).
Quanto aos produtos mais procurados online para assinalar esta época, o top 5 é composto por: vestuário e acessórios de moda (69% – mais 25 p.p. do que em 2020); produtos culturais, como livros ou bilhetes (58%); perfumes, maquilhagem e kits de bem-estar (37% – mais 19 p.p. face a 2020); brinquedos (35%); e relógios, joias ou canetas de marca (9%).
Segundo o “Observador Cetelem Natal”, os inquiridos que farão compras online tencionam gastar, em média, 115 euros. Trata-se de um aumento de 5% em relação ao ano passado.
E quem não quer comprar online? O mesmo relatório mostra que os portugueses que fogem das lojas online para tratar dos seus presentes de Natal apontam, em primeiro lugar, para a falta de confiança e segurança (32%). Por outro lado, 28% prefere ver/experimentar o que está a comprar e também 28% não compra online por ter de esperar para receber os produtos. Verifica-se, ainda, que 17% considera o processo de compra complicado.