Portugueses abaixo da média europeia na utilização da telemedicina

Desde o início da pandemia de Covid-19, a telemedicina ganhou um papel preponderante na prestação de cuidados médicos à população. De acordo com o Barómetro Europeu do Observador Cetelem, 18% dos portugueses já recorreram a esta ferramenta tecnológica, um valor ainda assim abaixo da média europeia (21%).

De acordo com o mesmo estudo, que abrangeu 15 países europeus, a Polónia (30%), o Reino Unido (28%) e a Suécia (27%) são os três países onde mais inquiridos confirmaram já terem recorrido à telemedicina. Por outro lado, Bulgária (7%), Bélgica (8%) e Eslováquia (9%) estão entre os países com menos adesões.

Entre os portugueses inquiridos que responderam de afirmativa, apenas 43% indicaram estar satisfeitos com a qualidade da telemedicina no País, um valor próximo da média dos países europeus (45%) abrangidos no estudo do Observador Cetelem.

Não obstante, 68% dos portugueses inquiridos revelaram que querem recorrer a esta ferramenta no futuro, um valor acima da média europeia (58%), mostrando-se também os mais optimistas quanto aos benefícios que a tecnologia traz à área da Saúde (63%). Já quando questionados sobre as mais-valias da telemedicina, 62% dos portugueses (vs. 58% dos europeus) consideram que o seu desenvolvimento é bom para os profissionais de saúde e para os pacientes.

O inquérito foi conduzido pela Harris Interactive, entre 27 de Novembro e 8 de Dezembro de 2020, em 15 países. No total, foram realizados inquéritos online a 14200 indivíduos entre os 18 e os 75 anos.

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