Portugal regista uma redução de 25,6 toneladas de sal e 6,2 toneladas de açúcar nos alimentos

O processo de reformulação dos produtos alimentares em Portugal, levado a cabo entre 2018 e 2021,  deu origem a uma redução global de 11,5% e de 11,1% no teor médio de sal e de açúcar (g/100 g), respectivamente, nos produtos abrangidos por este compromisso – assinado pela Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA), Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) e um conjunto de associações sectoriais com o Ministério da Saúde e a Direcção-Geral da Saúde.

A análise contemplou, no caso do sal, as batatas fritas e outros snacks salgados, pizzas e cereais de pequeno-almoço, sendo que a redução progressiva de açúcar foi também foi analisada nestes últimos, assim como nos refrigerantes, néctares, iogurtes, leite fermentado e leite aromatizado.

De acordo com os dados da monitorização feita pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) e pela NielsenIQ – e publicados agora no “Relatório do Progresso da Reformulação dos Alimentos em Portugal” –, estima-se que em volume total tenha sido registada uma redução de 25,6 toneladas de sal e cerca de 6,2 toneladas de açúcar nos alimentos abrangidos.

«Este compromisso espelha a convicção de serviço público e uma forte responsabilidade social das empresas do sector da distribuição para contribuir para práticas positivas para a sociedade. A promoção de uma alimentação saudável é desde sempre uma prioridade dos nossos associados, que têm apostado na inovação para responder às necessidades dos consumidores com novos produtos que privilegiam opções mais saudáveis, sempre com uma estratégia de comunicação que aposta numa informação clara sobre composição, perfil nutricional e origem dos alimentos», comenta, em comunicado, Isabel Barros, presidente da APED.

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