Por um mercado cosmético mais “verde”
Num mercado que poderá valer 65 mil milhões de euros – o da cosmética -, os produtos de origem biológica têm apresentado um crescimento anual de cerca de 16% na Europa, assumindo-se como uma alternativa ecológica e saudável aos ingredientes sintéticos. Em Portugal, a tendência tem ganho expressão, graças ao contributo de marcas como a Organii ou a Lush.
Propylparaben, butylene glycol, cyclomethicone, paraffinum liquidium, diethanolamine, sodium lauril sulphate. Estas são algumas substâncias que, segundo a Quercus, são passíveis de perturbar os sistemas nervoso, imunitário ou hormonal e que um número cada vez maior de fãs de cosmética biológica procura evitar.
A indústria de produtos de cuidados pessoais tem na Europa um dos seus principais mercados, com valores anuais de exportação na ordem dos nove mil milhões de euros e importação, segundo a Comissão Europeia, de 2,4 mil milhões de euros. 65 mil milhões de euros é quanto o sector cosmético poderá valer no total, neste mercado. Já o segmento de cosmética biológica estará a crescer 16% ao ano e prevê-se que, dentro de 10 anos, 40% dos consumidores de produtos de beleza optem por artigos de origem orgânica.
A Organii, fundada em 2009, em Lisboa, por Cátia e Rita Curica, procura dar resposta não só à paixão mútua destas irmãs pela cosmética orgânica, como à crescente procura deste género de produtos. «Existe um grupo cada vez maior de pessoas preocupadas com o que colocam na pele e interessadas neste tipo de artigos», afirma Rita Curica. «É um mercado a explorar, há ainda falta de informação e de divulgação e é essa uma das nossas motivações essenciais: que a Organii contribua positivamente para a comunicação e desenvolvimento da cosmética biológica em Portugal», refere uma das criadoras da marca.
PAA LER O ARTIGO NA ÍNTEGRA CONSULTAR EDIÇÃO IMPRESSA Nº175