Poderá a Web3.0 mudar o paradigma da privacidade de dados?
A chegada da Web3.0, uma nova versão da World Wide Web assente em tecnologia de blockchain, levanta aquela que será uma das questões mais pertinentes da actualidade: vai contribuir para tornar a privacidade dos internautas mais segura?
A resposta ainda não é certa, mas, de acordo com Steve Griffiths, CDO da agência DDB na regigão EMEA, citado pelo WARC, a recolha ética de dados será um dos grandes desafios e um dos temas centrais para as marcas e os profissionais de marketing ao longo deste ano.
A Web3.0 é vista como o regresso às origens daquilo que foi imaginado para a internet: descentralizada, com as aplicações e serviços movidos por tecnologia como a blockchain onde as pessoas têm controlo sobre os seus próprios dados. É expectável que seja mais aberta, mais acessível e mais transparente.
Desta forma, espera-se que a “terceira versão” da web reequilibre a relação entre os detentores de media e plataformas e os stakeholders e que, talvez, redireccione a fonte de poder a favor dos utilizadores individuais. Embora o surgimento desta nova solução tecnológica traga consigo questões relativas à privacidade, o WARC alerta que serão necessários novos enquadramentos legais num mundo onde os dados pessoais se vão tornar uma comodidade valiosa.