Pode mudar de ideias mas comprar online reduz arrependimento

“É menos provável que os compradores online sintam arrependimento após a compra (ou o chamado ‘remorso do comprador’) quando têm uma experiência de compra significativa”, conclui o mais recente estudo da agência digital LAB.

O estudo revela ainda que quase um terço (31%) dos entrevistados disseram que fizeram melhores escolhas quanto mais significativa foi a compra online realizada, tendo também apurado que quase dois terços (61%) haviam devolvido algo que compraram online, simplesmente porque haviam mudado de ideia, com as mulheres a revelar-se duas vezes mais propensas que os homens a fazê-lo (41% vs 20%). 18 a 24 anos de idade eram mais propensos a admitir isso (26%) em comparação com qualquer outra faixa etária.

Mais da metade (51%) dos entrevistados revelou que compram mais itens quando fazem compras online do que offline, e 29% disseram que costumam gastar mais em média. Quando questionados porque gastam mais online, 48% indicaram que era mais fácil navegar e, portanto, mais fácil gastar.

No entanto, apesar de comprar mais e gastar mais em média no online, os consumidores relataram que eram mais propensas a comprar por impulso na loja do que online (60% vs 40%).

«Após realizar uma extensa pesquisa, ficou claro que o remorso do comprador pode ser resultado não apenas do que é o item, mas de como ele é comprado, e isso é um factor que podemos melhorar de forma mensurável. Por exemplo, viagens sem atrito podem acelerar a transacção, mas são às custas do envolvimento vital do consumidor», sublinhou Max Wiggins, da LAB.

Esta análise baseia-se numa pesquisa com 100 consumidores sobre seus comportamentos de compras online, com perguntas focadas no arrependimento de compra e hábitos de devolução.

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