Pfizer: Inovação que transforma a vida dos doentes

Desde a sua génese, a Pfizer tem trabalhado para ser uma voz activa com vista a um futuro melhor. Com a sua experiência e recursos, a multinacional do sector farmacêutico tem vindo a impulsionar a ciência de última geração e a promover o desenvolvimento de medicamentos de uso humano, biológicos, pequenas moléculas e vacinas, para os doentes e as pessoas que deles precisam.

Foi assim, por exemplo, com o lançamento em tempo recorde da vacina contra a Covid-19 (em parceria com a congénere BioNTech), com o desenvolvimento do novo medicamento antiviral, que ajudará a prevenir novas infecções, e continuará a sê-lo no futuro.

Em entrevista, Paulo Teixeira, director-geral da Pfizer Portugal, aborda a estratégia da empresa na área da inovação, mas também a aposta na prevenção e na literacia da saúde. «A nossa ambição para o futuro não é apenas a de continuar a tratar a doença, mas também preveni-la e curá-la, fazendo uso do conhecimento de vanguarda em áreas como a biotecnologia ou a terapia genética», desvenda.

Quais os valores que norteiam a actividade da Pfizer?

Na Pfizer, estamos empenhados em continuar a trazer medicamentos e vacinas inovadoras para o sistema de saúde, respondendo às necessidades médicas não satisfeitas em diversas áreas terapêuticas, como a inflamação, os anti-infecciosos, as doenças raras, a oncologia, as vacinas e as doenças cardiovasculares e metabólicas, honrando assim o nosso principal propósito: trazer inovação que transforma a vida dos doentes.

Os valores que norteiam o nosso dia-a-dia são a coragem (de inovar e desafiar as premissas), a excelência, a equidade (promover a inclusividade e reduzir as disparidades nos cuidados de saúde) e a alegria no trabalho.

Como se traduz na prática essa aposta na inovação?

Hoje, temos um pipeline com 96 projectos de investigação em curso, estando a estudar 65 novas entidades moleculares e 31 novas indicações para medicamentos ou vacinas já aprovados.

Como plataforma-chave de Investigação & Desenvolvimento (I&D), estamos a investir na medicina de precisão em toda a nossa organização, partindo da nossa experiência em oncologia para alargar os benefícios da medicina de precisão a outras áreas, como as doenças raras e imunologia. Estamos a explorar biomarcadores genéticos, fenotípicos e funcionais, para identificar populações-alvo que irão guiar as estratégias clínicas.

A terapia genética é a próxima geração de medicamentos direccionados para a causa subjacente de uma doença genética. Tem o potencial de oferecer aos doentes um benefício clínico transformacional e melhorar drasticamente a qualidade de vida. Essas terapêuticas inovadoras e únicas poderão transformar o paradigma de tratamento em todo o mundo.

E quais as prioridades no mercado português?

A Pfizer tem procurado assumir-se como um parceiro de eleição nos cuidados de saúde, quer em Portugal, quer nos 125 países onde está presente.

Neste âmbito, definimos três áreas que enquadram a nossa estratégia para os próximos anos: assegurar o acesso atempado aos nossos medicamentos inovadores e vacinas, liderando as áreas terapêuticas onde actuamos; distinguirmo-nos pela inovação e excelência, sendo um parceiro importante no diálogo sobre a saúde no nosso País; garantir a retenção e a atracção dos melhores talentos, sendo reconhecidos como uma das melhores empresas para trabalhar no sector farmacêutico. Trabalhar na Pfizer é fazer parte de um projecto que procura ir além dos limites da ciência para criar um impacto profundo na vida de milhões de pessoas.

Mais de dois anos depois do surgimento do primeiro caso de Covid-19 em Portugal, que esperança podemos ter na ciência e na saúde?

Acelerar o processo de desenvolvimento da vacina contra a Covid- 19 sem saltar etapas obrigou a um grau de cooperação sem precedentes entre companhias, autoridades regulamentares, Governo(s) e academias, e só foi possível graças a um enorme esforço de investimento em Investigação & Desenvolvimento. O resultado foi extraordinário: tivemos uma vacina desenvolvida e aprovada no espaço de meses e não de anos. Este exemplo mostrou- nos novas formas de trabalhar em conjunto e obriga-nos agora a reflectir sobre que lições retirar da pandemia.

A pandemia mostrou-nos que, desprovidos de uma indústria farmacêutica robusta e com condições para inovar, teríamos hoje uma visão muito mais sombria em relação ao futuro. Hoje, mais do que nunca, devemos ter esperança na ciência e valorizar o papel que o sector farmacêutico desempenha enquanto motor do conhecimento e do desenvolvimento económico.

E o lançamento de novas terapêuticas contra a Covid-19 marca definitivamente um “virar de página” na pandemia?

Desde o início da pandemia, a Pfizer procurou incansavelmente não só uma solução para a prevenção da Covid-19, com a sua vacina de tecnologia de RNA mensageiro, mas também o desenvolvimento de tratamentos que permitam combater a infecção pelo SARS-CoV-2. O novo medicamento antiviral será mais uma ferramenta que nos ajudará a lutar contra a pandemia, fazendo face a um vírus que continua a evoluir e será, portanto, um elemento adicional de confiança para todos os doentes e autoridades de saúde pública.

Desde o início do nosso programa de desenvolvimento de um antiviral específico para o tratamento da Covid-19 que concentrámos os nossos esforços e recursos para que fosse possível disponibilizar em todo o mundo e de uma forma segura este novo tratamento oral. Por isso, vemos de uma forma muito positiva a aprovação e disponibilização em Portugal deste antiviral e reforçamos o nosso compromisso em continuar a inovar em prol dos doentes e dos cidadãos.

Como é que a Pfizer encara o acréscimo de notoriedade e mediatismo de que tem sido alvo desde o início da pandemia? E como o tem gerido?

A pandemia de Covid-19 trouxe o tema da saúde, da investigação e o papel da indústria farmacêutica para a esfera pública. Este tema ganhou destaque nos meios de comunicação social, dando a conhecer à sociedade civil o importante papel da indústria farmacêutica, nomeadamente da Pfizer, no combate a esta pandemia. Prova disso é o facto de a Pfizer ter sido reconhecida pelos portugueses como a companhia da indústria farmacêutica com maior índice reputacional nos últimos dois anos, segundo um estudo da consultora OnStrategy.

Sentimos que estamos a cumprir o nosso papel enquanto companhia que desenvolve inovação que transforma a vida dos doentes e procuramos que a visibilidade, que a Pfizer tem tido nestes últimos meses, contribua para uma melhor percepção daquilo que fazemos todos os dias em prol das populações, seja em projectos de literacia em saúde, seja no acesso aos medicamentos e vacinas.

Desde o início de 2021 que a Pfizer tem uma identidade renovada. Que mensagem e posicionamento pretendem passar?

A Pfizer é uma companhia com um impressionante legado de mais de 172 anos de história ao serviço dos doentes e das populações. O novo logótipo em forma de dupla hélice simboliza a força desta herança, assente na solidez da ciência e no compromisso firme e perene para com o bem-estar das pessoas.

Por seu lado, a mudança de imagem assinala igualmente um momento de reinvenção e de dinamismo que prepara a companhia para o futuro. É um símbolo dinâmico, que significa transformação permanente, um processo alimentado pela força e pelos avanços contínuos da ciência, a verdadeira força motriz que inspira a nossa actividade no dia-a-dia. A nossa ambição para o futuro não é apenas a de continuar a tratar a doença, mas também preveni-la e curá-la, fazendo uso do conhecimento de vanguarda em áreas como a biotecnologia ou a terapia genética.

Em Portugal, a Pfizer tem apostado também nos projectos de literacia Pfizer Talks e Pfizer Curious. Em que consistem?

Temos noção que nunca se falou tanto em saúde, ciência e investigação, mas que, ao mesmo tempo, ainda existe um défice significativo em termos de literacia em saúde. Por isso, sentimos que é nosso dever contribuir para informar a população em geral sobre aspectos ligados à ciência e à medicina.

No final de 2020, lançámos as Pfizer Talks, um programa de conversas informais com peritos nas mais variadas áreas ligadas directa ou indirectamente à saúde que, na primeira pessoa, nos têm vindo a contar o que de melhor se está a fazer em Portugal e que impacto isso está a ter nas nossas vidas. Ao longo de cerca de 30 episódios, divididos por quatro temporadas, entrevistámos e abordámos temas diversificados com impacto na sociedade e no sistema de saúde. Os episódios, que já contam com aproximadamente dois milhões de visualizações, estão disponíveis nas redes sociais da Pfizer Portugal, no nosso canal de YouTube e mais recentemente em todas as plataformas de podcast.

Ainda em plena pandemia, lançámos o Pfizer Curious, um projecto de literacia em saúde desenvolvido em exclusivo pelos colaboradores da Pfizer com o objectivo de contribuir para aumentar o nível de educação e capacitação em saúde da população portuguesa. Através de pequenos episódios informativos, utilizando uma linguagem acessível e recorrendo a elementos visuais e exemplos práticos, queremos dar resposta às inúmeras questões dos portugueses sobre a sua saúde e bem-estar. Ao longo de três temporadas já alcançámos mais de 800 mil visualizações nas redes sociais da Pfizer e no nosso canal de YouTube.

Acreditamos que ainda existe um longo caminho a percorrer, mas sem dúvida que estes projectos vão ajudar a aumentar a literacia em saúde da população portuguesa.

E que apoio tem sido dado à investigação em Portugal?

Temos divulgado extensamente o nosso programa global de bolsas de investigação, tendo sido disponibilizados na Europa (incluindo Portugal) 35 Pfizer Global Medical Grants, totalizando um financiamento de aproximadamente 20 milhões de dólares em 2021. Este programa reveste-se de uma importância-chave, permitindo aos profissionais de saúde, investigadores e centros académicos portugueses submeterem os seus projectos de investigação em igualdade de circunstâncias com os restantes centros de investigação globais.

Além disso, prova deste compromisso continuado com o reconhecimento da investigação e daqueles que dedicam a sua vida à ciência é o facto termos celebrado o 65.º aniversário dos Prémios Pfizer, que resultam de uma parceria, desde o seu início em 1956, entre a Pfizer Portugal e a Sociedade de Ciências Médicas de Lisboa (SCMED), com o objectivo de contribuir para a dinamização da investigação em Ciências da Saúde em Portugal. Estes prémios distinguem os melhores trabalhos de investigação básica e clínica, elaborados total ou parcialmente em instituições nacionais por investigadores portugueses ou estrangeiros.

Desde o início deste projecto que acreditámos, e continuamos a acreditar, que em Portugal há talento, esforço e mérito científico que devemos estimular, nutrir, acarinhar. Os Prémios Pfizer não honram apenas os seus vencedores, mas toda uma comunidade científica, cuja curiosidade e dedicação permite, a cada dia, alargar as fronteiras do conhecimento. Um progresso que muitas vezes é complexo, moroso, e que apenas uma mistura de rigor científico, de criatividade, de trabalho aturado e minucioso permitem alcançar.

É com enorme prazer que temos assistido ao longo dos últimos anos a uma quantidade crescente de candidaturas, a um número superior de trabalhos científicos de qualidade ímpar, a uma maior relevância a nível internacional do trabalho desenvolvido em Portugal, a instituições mais competitivas e com maior destaque além-fronteiras.

Este artigo faz parte do Caderno Especial “Saúde”, publicado na edição de Agosto (n.º 313) da Marketeer.

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