Perguntas a… Carlos Matias (CEO da Airfree)
Qual a missão e evolução da Airfree?
Desde que em 2005 criei os primeiros purificadores de ar para a limpeza do ar nos espaços internos, ambicionamos continuar a oferecer produtos que contribuam para o bem-estar das famílias. Estes aparelhos destroem vírus, mofos, pólenes e outros alérgenos presentes no ar, sem necessidade de filtros ou de manutenção. A partir de uma pequena empresa, expandimo-nos e exportamos já para 60 países. Temos vindo a desenvolver novas linhas de produtos, optimizando sempre a tecnologia que nos caracteriza.
Que testes são realizados aos equipamentos da Airfree?
A nossa tecnologia patenteada distingue-se de forma significativa. Em vez de produtos grandes e barulhentos, que requerem a substituição de filtros duas a três vezes por ano, os nossos modelos são 100% silenciosos e dispensam manutenção. E para que o consumidor não tenha dúvidas, temos dezenas de testes realizados por laboratórios independentes e universidades de vários países. Os resultados demonstram a incrível eficácia da nossa tecnologia.
Como é que a Airfree avalia o seu impacto no mercado?
A fabricação em Portugal, com mão-de-obra local qualificada, sustenta a economia e garante produtos de alta qualidade e eficácia, que têm uma enorme durabilidade (anos). Isso, além de um excelente serviço pós-venda, diferencia-nos claramente das grandes marcas internacionais. Crescendo anualmente em todos os segmentos, destacamo-nos pelo apoio de hipermercados parceiros e pelas vendas através do nosso e-Commerce, e temos uma imagem de confiabilidade que fundamenta uma forte presença no mercado português.
Qual a importância de serem uma empresa portuguesa e em que mercados operam?
O sermos uma empresa nacional, com produção local e atendimento em português, ao alcance de uma chamada, é um aspecto valorizado por nós e pelos nossos clientes. Através do nosso compromisso com práticas sustentáveis e responsáveis alcançámos uma imagem de prestígio no mercado nacional e internacional. A produção portuguesa permite à Airfree oferecer produtos de qualidade e, ao mesmo tempo, consolidar uma reputação de inovação e excelência associada à Europa.
Operamos na Ásia, Oceânia, Europa e América do Norte, onde laboramos como Airfree USA. Queremos consolidar-nos na Europa e nos EUA, e reforçar o mercado nacional.
Que desafios a Airfree enfrenta desde a sua fundação?
Num mercado global, que associa os purificadores de ar a produtos caros e barulhentos, a nossa tecnologia inovadora representou um desafio desde o início. No entanto, ela destrói microrganismos muito menores do que aqueles que os melhores filtros de ar conseguem capturar. Os consumidores com alergias respiratórias ou que vivam em casas com tendência a mofos apreciam os nossos produtos, que destroem o “invisível”. Superamos os purificadores de ar tradicionais, que se limitam a capturar o pó, sem necessariamente eliminarem microrganismos. A Airfree esteriliza o ar no interior dos aparelhos e devolve-o já purificado aos ambientes, e sem precisar de filtros!
Como se estão a adaptar às mudanças tecnológicas e como olham para o futuro?
Investimos, desde 2021, na criação de modelos híbridos e numa App Airfree, que permite controlar os aparelhos. Este passo em direcção à inovação e à adaptabilidade tecnológica reflecte o nosso compromisso na resposta às necessidades e expectativas dos clientes, mantendo-nos na vanguarda do sector.
Estamos a dinamizar a empresa para enfrentar o futuro, incorporando inteligência artificial nos processos, visando optimizar a nossa eficácia e o atendimento ao cliente. Em 2022, concluímos três novos produtos destinados a ambientes domésticos e espaços corporativos (o Elite, o PRO e o Lamp) e preparamos agora a sua difusão nos mercados americano e europeu, depois do sucesso nacional. E temos mais novidades em 2024.
Este artigo faz parte do Caderno Especial “Empresas 100% Portuguesas”, publicado na edição de Abril (n.º 333) da Marketeer.