PepsiCo vai fornecer mais água do que utiliza
Até 2030, a PepsiCo quer tornar-se “Zero Consumo de Água”, um objectivo que irá tornar o grupo como um fabricante que fornece mais água do que a que utiliza.
O propósito consiste em posicionar-se entre os fabricantes de alimentos ou bebidas mais eficientes em termos de água a operar em bacias hidrográficas de alto risco.
«A escassez de água está directamente ligada à crise climática, e na PepsiCo acreditamos que é essencial fazer um esforço global para conseguirmos alcançar “zero consumo de água”. Estamos focados não só em garantir que as pessoas em todo o mundo tenham acesso a este recurso vital, mas também em assegurar que estamos a dar prioridade ao tema nas nossas operações, em todo o lado», afirma Jim Andrew, director de Sustentabilidade da PepsiCo.
As eficiências de redução do consumo de água serão alcançadas através da adopção dos melhores padrões de eficiência de utilização de água, ao nível mundial, abrangendo mais de 1000 instalações da empresa e de terceiros, estando quase metade localizadas em bacias hidrográficas de alto risco.
O grupo afirma que ao elevar o padrão de eficiência em propriedades da empresa em bacias hidrográficas de alto risco será possível evitar a utilização de mais de 11 mil milhões de litros de água por ano, uma redução de 50% na quantidade de água que a empresa utiliza nesses locais.
Em Portugal, 42% do total da água consumida na fábrica do Carregado é reutilizada e a colheita da água da chuva é já utilizada para irrigação de jardins e limpeza de estradas. Desde 2006, a PepsiCo Portugal reduziu também o consumo de água por tonelada de produção de produto em 56%.
A PepsiCo visa ainda garantir o acesso seguro a água a 100 milhões de pessoas, até 2030. Para alcançar esta meta, a Fundação PepsiCo está a lançar um novo programa no valor de um milhão de dólares, em parceria com a ONG WaterAid, para fazer chegar água potável às famílias na África Subsaariana. Esta iniciativa, que arrancou em 2006, já mereceu um investimento de 53 milhões de dólares e permitiu ajudar mais de 59 milhões de pessoas.