
Parque temático lança espetáculo noturno com drones, figuras 3D no céu e tecnologia dos Jogos Olímpicos
O Castelo da Bela Adormecida, um dos ícones mais marcantes da Disneyland Paris, volta a brilhar com uma nova roupagem após uma renovação completa. Inspirado nos castelos medievais europeus e na majestosa abadia do Monte Saint-Michel, na Normandia, a construção ostenta características únicas que encantam visitantes de todas as idades. E agora será o epicentro do espetáculo noturno “Tales of Magic”, no qual 25 equipas trabalham há 18 meses.
Com as suas 16 torres, que remetem à idade de Aurora quando se picou com a roca, o castelo destaca-se pelos seus detalhes impressionantes. Desde 2017 sem grandes atualizações, o castelo ressurge agora com este espetáculo noturno que, pela primeira vez, não se limita ao castelo, mas estende-se à rua principal do parque, inspirada na cidade de Marceline, no Missouri.
Assim, as projeções nas fachadas dos seus cafés, lojas, barbearias ou academias são uma extensão das do castelo. “Ligámos os dois espaços, criando uma experiência multissensorial que transforma o salão de baile da Cinderela num bairro londrino com lanternas e telhados inspirados em Mary Poppins ou na batalha entre Buzz Lightyear e o Imperador Zurg”, explicou o diretor criativo da Disney, Tim Lutkin, citado pelo jornal El Mundo.
De acordo com Lutkin, a experiência prima pela “emoção de continuar atrás dos sonhos, a nostalgia das lembranças e a alegria de viver aventuras com os amigos”. Os primeiros seis meses do espetáculo foram dedicados à narrativa e os 12 seguintes à produção.
A produção captura a essência da magia e das histórias clássicas da Disney ao longo de 20 minutos. O espetáculo reúne luzes, música, projeções e fogos de artifício para encantar o público todas as noites. Além disso, conta ainda com drones para criar formas 3D no céu, luzes estroboscópicas (utilizadas para criar um efeito de cintilação) e ainda 15 lasers ultrabrilhantes que foram usados apenas uma vez antes, na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris no verão de 2024.